Sinto saudade de luas e marés
Saudade das pedras
Que entravam em minha sandália
De menina-moça.
Lembro com carinho
Do creme de cabelo que eu não podia comprar
Do caderno popular
Do vestido surrado.
Lembro ainda, e muito mais,
Do amor imenso
E de eu afundar-me nele
Como quem cai em um abismo de luz.
Sinto saudade daquele amor
Imenso, fundo, grávido,
Tudo era uma selva
Cheia de possibilidades
A felicidade não se anuncia
Só avisa quando já foi
Perdoar por amor
É uma coisa iluminada
E curar essas feridas é melhor
Que acalentar o nada
Só o amor faz feliz
Por mais infeliz que ele nos faça
E isso é tão estranho quanto verdadeiro.
Descobri isso dia desses
Baixando os olhos do céu
Até dar de encontro com as crianças
E elevando-os de novo
Até o pasto das estrelas.
Só o amor insano
Nos cura das nossas insanidades.
Tenho saudade do amor
E aqui despeço-me de mim
Até o dia que Deus quiser.
DICAS:
Se uma dia você tiver notícia de que uma pessoa conhecida sofre com alguma doença grave, anote aí:
1- Não lhe pergunte quanto tempo de vida ainda lhe resta. Melhor dar logo um tiro.
2- Não pergunte se ela ficará deformada, na cadeira de rodas, vegetando, se um dia ainda vai poder voltar a trabalhar ou coisas assim. Ninguém merece.
3- Evite brindá-la com histórias de terror sobre pessoas que já morreram daquilo, que se alimentam por sonda, que definharam terrivelmente. Tenha sensibilidade pra não encher a cabeça da pessoa com historias de desgraça. Se você não consegue ajudar com otimismo, mantenha distancia.
4- Tente já chegar informado. Antes da visita converse primeiro com parentes e amigos próximos a respeito dos detalhes da situação. Tente entender que a pessoa doente já repetiu a mesma história alguns zilhões de vezes e simplesmente não aguenta mais. Poupe-a da tortura.
5- Ao encontrá-la evite olhares de dó, de pena, como se a pessoa já estivesse no caixão ou fosse um bichinho raro. Isso chateia.
6- Apenas bata papo. Pergunte como ela está e se a pessoa responder resumidamente é porque não está a fim de contar novamente toda a ladainha. Deixe o doente direcionar a conversa. Não force confissões nem pormenores. Tente segurar a curiosidade.
7- Pergunte apenas se a pessoa está a fim de comer alguma coisa gostosa, alguma fruta, se topa assistir um dvd, se está precisando de alguma coisa. Ofereça um livro, converse sobre as novidades dos amigos mutuos. Aí já vai um monte de assunto.
8- Se você não tem intimidade com o doente ou com alguém muito próximo da família dele, não o visite. Simplesmente. Vocês nunca foram próximos, mal se falam, mal se conhecem, aí você aparece do nada. Fica parecendo mera curiosidade. Quer mostrar solidariedade? Mande um cesto de frutas, um cartão com mensagem, um recado carinhoso. É suficiente, acredite.
9- Seja BREVE. Não parece, mas receber visita é muito cansativo para quem está doente. Risos altos, perfumes fortes, conversa sem fim, clima de oba-oba, isso estressa. E as vezes a pessoa precisa fazer suas necessidades mas tem vergonha de dizer. Já soube de casos de um doente que depois confessou que não aguentava mais, que precisava desesperadamente soltar gases mas não conseguiu ter nem um minuto de privacidade! Já pensou?
Se uma dia você tiver notícia de que uma pessoa conhecida sofre com alguma doença grave, anote aí:
1- Não lhe pergunte quanto tempo de vida ainda lhe resta. Melhor dar logo um tiro.
2- Não pergunte se ela ficará deformada, na cadeira de rodas, vegetando, se um dia ainda vai poder voltar a trabalhar ou coisas assim. Ninguém merece.
3- Evite brindá-la com histórias de terror sobre pessoas que já morreram daquilo, que se alimentam por sonda, que definharam terrivelmente. Tenha sensibilidade pra não encher a cabeça da pessoa com historias de desgraça. Se você não consegue ajudar com otimismo, mantenha distancia.
4- Tente já chegar informado. Antes da visita converse primeiro com parentes e amigos próximos a respeito dos detalhes da situação. Tente entender que a pessoa doente já repetiu a mesma história alguns zilhões de vezes e simplesmente não aguenta mais. Poupe-a da tortura.
5- Ao encontrá-la evite olhares de dó, de pena, como se a pessoa já estivesse no caixão ou fosse um bichinho raro. Isso chateia.
6- Apenas bata papo. Pergunte como ela está e se a pessoa responder resumidamente é porque não está a fim de contar novamente toda a ladainha. Deixe o doente direcionar a conversa. Não force confissões nem pormenores. Tente segurar a curiosidade.
7- Pergunte apenas se a pessoa está a fim de comer alguma coisa gostosa, alguma fruta, se topa assistir um dvd, se está precisando de alguma coisa. Ofereça um livro, converse sobre as novidades dos amigos mutuos. Aí já vai um monte de assunto.
8- Se você não tem intimidade com o doente ou com alguém muito próximo da família dele, não o visite. Simplesmente. Vocês nunca foram próximos, mal se falam, mal se conhecem, aí você aparece do nada. Fica parecendo mera curiosidade. Quer mostrar solidariedade? Mande um cesto de frutas, um cartão com mensagem, um recado carinhoso. É suficiente, acredite.
9- Seja BREVE. Não parece, mas receber visita é muito cansativo para quem está doente. Risos altos, perfumes fortes, conversa sem fim, clima de oba-oba, isso estressa. E as vezes a pessoa precisa fazer suas necessidades mas tem vergonha de dizer. Já soube de casos de um doente que depois confessou que não aguentava mais, que precisava desesperadamente soltar gases mas não conseguiu ter nem um minuto de privacidade! Já pensou?