Essa sensação de unidade é a coisa mais fofa do Ano Novo. Estarmos sob o mesmo mesmo guarda-chuvas é justamente o que nos eleva; não somos mais apenas seres pensantes, mas seres "sentinte e irmanantes". Seres gigantes.
Um "aniversarião": quer coisa mais democrática?
Tive desilusões? Ele também
Tive dívidas? Ele também?
Sonhei? Ele também!
Realizei? Ele também.
Quebrei a cara? Pois ele também.
E por aí vai.
No Ano Novo todo mundo parece estar no mesmo barco e é isso o que nos leva a abraçar, beijar, chorar no ombro: a certeza de que não passamos de um imenso cacho de uvas.
Sim, no Ano Novo ninguém reclama de dividir o aniversário com ninguém. É legal dividir e não ser sozinha o centro das atenções. O centro das atenções é o gênero humano. É a NOSSA FESTA.
Seria maravilhoso se esse sentimento de "CACHÃO DE UVAS" permanecesse para sempre. Por quê em 31 de dezembro isso é simples e natural mas no resto do ano parece ser tão contrário à natureza?
“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do género humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.
Então desejo a todos nós um 2012 bem CACHÃO!
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