Comecei a assistir despretensiosamente. Quase desligo porque o filme começou mal pra caramba. Achei uma droga, sem graça, um pastelao idiota. Mas depois a historia se torna bem instigante. Levanta questões muito interessantes.
Em determinados momentos parecia que estavam se referindo ao Brasil. Cheguei a desconfiar de que o filme foi encomendado para nos cutucar.

Com a abordagem correta, sem as formalidades do passado e uma pitada de humor Hitler bem poderia ser reintroduzido na sociedade inclusive com a ajuda daqueles que não lhe levam a sério. Acho que ele faria sucesso aqui e agora. Porque é como ele disse: as pessoas o escolheram porque no fundo elas são como ele.
É um perigo brincar com o mal, esquecer que o mal é mal, rir do mal. Porque de repente o mal seduz, igualzinho como no passado.
Recomendo. Mas repito: o início é uma droga.
Confira "Ele está de volta" na Netflix
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