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22 de jan. de 2009

Meu Pé de Laranja Lima


Esses dias, em minha simplicidade, comentei aqui em casa sobre um filme antigo que me emocionou muito na época em que assisti: Meu Pé de Laranja Lima. Acreditem: riram de mim! Eu, uma pobre criança na época! Riram principalmente quando eu disse que o menino do filme conversava com a planta e isso era muito comovente.

Dentro do contexto é sim.

Bateu uma saudadezinha do passado e resolvi pesquisar sobre o filme. Foi quando descobri que ele não nasceu assim. Quer dizer: não nasceu filme, nasceu livro, um livro de José Mauro de Vasconcelos

"extremamente marcante, comovente e triste... a história de um menino chamado Zézé, com seis anos, pobre, extremamente inteligente, sensível e carente. Não encontrando na família e nas pessoas a ternura e o afecto de que necessita, Zézé entrega o seu amor às pequenas coisas ... em especial seu pé de Laranja Lima, que se torna o seu grande confessor, amigo e companheiro de brincadeiras. Com Minguinho, Zézé protege-se do mundo real ... " É o que diz Filipa Mendes Oliveira (leia mais).

Tá vendo? Não há motivo para riso para a idéia de alguém que conversa com plantas. Conheço um monte de gente que faz isso e são as menos esquisitas. Além delas existem ainda as que conversam com bêbados, com fanáticos, com sequelados por drogas, com ursinhos de pelúcia, com santos de barro, com bebês recém nascidos, com bebês dentro da barriga!!! Vai dizer que isso é normal? Há até registros de casos mais graves de pessoas (como eu) que não só conversam consigo mesmas como até discutem feio e ficam um tempo sem se falar.

Somos todos seres muito estranhos... Mas Taí: não fui só eu quem se comoveu com o filme. Sou normal - é a glória! Assisti nos anos 70 (um dia desses!) e chorei baldes. Será que encontro na locadora?

(Depois ponho esse post no meu blog de cinema)

2 comentários:

Dani Francisco Boyd disse...

Ei!!! Esse foi o primeiro livro que eu li. Minha mãe me deu quando eu tinha uns 7 ou 8 anos, o livro era dela. Li todinho e ele é realmente comovente. Uma coisa que ficou na minha memória sobre esse livro foram os palavrões. Imagina só, eu criancinha lendo filha daquilo e disso outro... achava o cúmulo.

Rafael Faraon disse...

A Gisa tb fala com as plantas dela, mas acho que elas não dão muito ouvido...

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