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23 de mai. de 2019

Você fareja?

Você é do bem: você  luta contra o preconceito e rejeita estereótipos.  Aí chega uma pessoa que encarna 100% um estereótipo reconhecível.    Tipo "esse cara sorri, gesticula, fala e se veste como um autentico 171". 

Você diz para si mesmo "eu sou um lixo preconceituoso!" e  torce para aquela pessoa te dar uma lição de vida,  te surpreender e fazer o contrário do que a sociedade retrógrada e hipócrita espera. Você quer  se envergonhar da sua própria experiência de vida. Mas...

Mas ai a pessoa se comporta exatamente dentro do padrão de comportamento previsto. Do jeito que voce farejou. Bem  dentro daquilo que a sua maldita experiência de vida apontava como previsível.

Você quer evoluir mas a vida real não coopera, pô!

Já aconteceu com você?
Confesse.

21 de mai. de 2019

Belo

Uma linda música, uma joia, uma estampa bonita, jardim bem cuidado, a cor perfeita na parede.  É um mistério a necessidade tão real que os humanos têm de estar em contato com o belo.  A beleza é uma coisa que, aparentemente, não contribui em nada para minha sobrevivência. Minha parede bonita ou meus brincos de ouro não me tornam mais bonita então por que os prezo tanto? E a música? Nem é palpável. O que ganho com ela?

Posso passar o mês teorizando mas a simples constatação da realidade já basta. Precisamos do belo e não nos satisfazemos apenas com o físico.  Somos seres espirituais, bem mais complexos do que os bichos, para os quais basta o prazeres físico.   Para nós não basta ter uma cortina: ela precisa ser bonita ou pelo menos ter uma cor agradável.  Em tudo buscamos a beleza.

"Se existe Deus, que Deus é esse que tem necessidade de adoração, contato e homenagens?!!!"  rsrsrs. Não, ele não precisa. Nós é que precisamos.  Ele se disponibiliza por amor.

O azul não precisa de mim mas eu preciso ver o turquesa brilhante num dia de verão. Preciso! Só porque é lindo e de alguma forma me alimenta por dentro, como uma sinfonia.

Nós temos necessidades indizíveis, até estranhas, mas reais. Fomos feitos assim.

Deus não precisa de adoração. É muito ridículo pensar que ele precisa - mas ele a quer. Por quê? Porque nos ama e SABE que isso nos faz bem. Ele sabe que é uma fonte de alimento e prazer e que a falta desse contato é a raiz de profundas angústias existenciais e buscas infrutíferas.

9 de mai. de 2019

Sonho recorrente *



De um modo geral acho meio bobo dar muita importância para o significado dos sonhos. Sonhos são apenas produções de uma mente desocupada. É como deitar no chão e jogar bolinhas de papel na parede: não há missão especial nem significado. Mas quando os sonhos são recorrentes fica difícil achar que não tenham algum significado psicológico ou espiritual.

Sonho frequentemente com casamento.   E nos sonhos sempre há um quê de tristeza ou aflição. É sempre uma situação muito ruim.   Eu deveria ter anotado todos os meus sonhos com esse tema mas não o fiz. Vou tentar agora resgatá-los na memória. Deu vontade de fazer isso porque essa noite sonhei de novo com coisas relacionadas a casamento.

Certa vez tive um sonho que hoje me parece o mais aflitivo de todos:


Sonhei que eu estava noiva e com o casamento marcado há muito tempo. Meu noivo ela bonito, rico e jovem, mas morava distante. Nós nos amávamos. Ele deixou comigo todo o dinheiro necessário para que eu providenciasse a melhor e mais rica festa do mundo; o melhor vestido, a melhor ornamentação, o melhor local. Absolutamente tudo! O prazo era enorme e suficiente para todos os preparativos. Foi então que a coisa complicou porque quem tem muito tempo acaba desperdiçando tempo.  Como eu sabia que tinha tempo de sobra para tomar as providências, fui deixando tudo para depois e de tal forma fui irresponsável que passavam dias e dias em que eu praticamente esquecia do casamento. Eu dormia, saída pra passear, ia a festas... e passava períodos enormes sem fazer o menor planejamento.  Então certo dia meu noivo entrou em contato comigo avisando que já estava vindo ao meu encontro para nos casarmos e isso seria já no próximo final de semana. Não deveria haver surpresa porque JÁ ESTAVA TUDO PREVIAMENTE COMBINADO. Ele ligou só pra confirmar e me tranquilizar.   Ele chegaria exatamente em cima da hora da cerimônia,  já pronto.    Eu levei um baita susto. Eu sabia que ele estava voltando, sabia da data, mas estava tão distraída que não tomei nenhuma providência. Ele contava comigo. Ele confiou em mim porque sabia que eu tinha família e um monte de amigos que poderiam me ajudar nos preparativos. Só que relaxei e quando vi já era sexta feira e o casamento seria no sábado e eu não tinha feito absolutamente nada. Jamais conseguirei descrever a ANGÚSTIA que senti nesse sonho, a dor no coração. Era inenarrável o desespero. Horrível!  Eu estava atônita como se tivesse acordando de um longo sono, de um estado inexplicável de letargia. Não conseguia entender como eu me esquecera de algo tão importante do qual dependeria todo o meu futuro e felicidade.    Então era sexta feira e eu me pus trêmula a tentar telefonar para mil pessoas implorando por ajuda e tentando fazer tudo às pressas. Primeiro achei que o mais urgente era o vestido, mas as lojas todas já estavam fechando naquele final de tarde. Eu não encontrava nada adequado em lugar nenhum. Não dava tempo de ficar experimentando nem escolhendo vestidos. E eu não poderia comprar qualquer coisa pois meu noivo era muito rico e distinto, uma pessoa importante e ele esperava poder me apresentar com muito orgulho para a sua família.  Ele me amava e confiou em mim.  Então eu corria desesperada implorando  para as costureiras e donos de loja me atenderem mas ninguém conseguia me ajudar. Só diziam que não havia tempo pra fazer nada, que estavam fechando os estabelecimentos, que estava tudo alugado, que as costureiras já tinham ido embora da loja. Eu não sabia o que dizer nem a quem apelar. Ligava para os amigos mas nem todos me atendiam e quando atendiam a coisa não andava. Todos queriam me ajudar mas ninguém sabia como fazer algo as cinco da tarde de uma sexta feira! Depois de muito sacrifício consegui um vestido numa loja empoeirada e muito brega. Tentei olhar com bons olhos mas ele estava largo e me caía muito mal. Seria um vexame entrar na igreja com aquilo. Pedi para uma costureira me ajudar mas ela morava longe e eu ainda tinha que providenciar salão, buffet, ornamentação, convidar as pessoas... Minhas mãos tremiam ao pegar no celular porque eu não sabia nem pra quem ligar primeiro, não sabia o que fazer primeiro e a hora estava passando.  Decidi que iria me arrumar sozinha mas aí lembrei que tinha que contratar o jantar... Como não havia mais tempo decidi comprar pelo menos um bolo. Mas onde?  Pensei em pegar um bolo de padaria mesmo, com uns salgadinhos,  mas seria um vexame, uma indignidade, uma prova de que eu era preguiçosa, relaxada, irresponsável e pior: não amava meu noivo.   Seria indigno do noivo que me deixou com tanto dinheiro em mãos e não merecia passar aquela vergonha.  Mas ou eu tratava do vestido ou tratava do bolo e da festa ou tratava de convidar as pessoas. Se perdesse tempo pedindo ajuda não conseguiria resolver as coisas que só eu poderia resolver.  Era impossível fazer tudo na ultima hora. Eu tremia angustiada, minhas mãos tremiam.   Então entendi que estava tudo perdido, que ele não ia aceitar casar comigo naquelas condições. Uma tristeza imensa caiu sobre mim. Tristeza e vergonha, muita vergonha.  Quem iria me consolar? Iam rir ou condenar a idiota que jogou fora o bilhete premiado da loteria. Eu não poderia contar nem com a solidariedade das pessoas. Meu noivo iria entender aquela situação como uma demonstração inequívoca de que eu jamais o amara, portanto não o merecia.   Eu dizia para mim mesma "não posso perde-lo! eu o amo!" mas ao mesmo tempo me vinha á cabeça que "mas se eu o amasse de fato não teria me preparado? Que amor é esse? Qual a noiva que esquece do seu casamento desse jeito?"  Eu sabia que não tinha nem como pedir desculpas porque NÃO HAVIA DESCULPA!    Eu o via chegando completamente pronto para a cerimônia, lindo e banhado, muito elegante e perfumado mas olhando decepcionado bem dentro dos meus olhos, baixando a cabeça, virando as costas e indo embora para bem longe e eu nunca mais o veria. Ele não vinha de tão longe para uma festa sem convidados, com uma noiva suada,  despenteada, com um vestido ridículo, sem adorno algum, maquiagem, unhas por fazer, bolo de padaria. Não, era muito vexame. Era uma afronta.    Planejei me jogar aos seus pés e implorar perdão e jurar que o amava mas eu não teria coragem. Seria inútil e meu desespero só realçaria minha falta na frente de todos os convidados. Eu só conseguiria ser patética. Perdi tudo. 



Só consigo me lembrar da minha angústia inominável, que perdurou até mesmo depois que acordei. 

Tive um outro sonho semelhante, mas dessa vez eu ia me casar mas me considerava muito bem preparada para o evento. Eu me julgava dessa vez super prevenida porque eu tinha no armário vários vestidos de festa. Dentro da minha cabeça os vestidos que eu tinha estavam ótimos e eu não precisaria me preocupar com mais nada: bastava tomar banho e me vestir quando chegasse a hora. Só que quanto chegou a hora reparei que todos os vestidos que eu tinha no armário estavam muito surrados, guardados há muito tempo. Eu tinha me sentido tão confiante que nem me dei ao trabalho de pelo menos experimentá-los.  Escolhi um deles, muito bonito, mas usado, com cara de vestido que está há muito tempo no armário. Se pelo menos eu o tivesse levado à lavanderia ele ficaria com cara nova, mas não o fiz.  Eu sabia que todos os convidados na festa iriam se lembrar do vestido, pois eu já o tinha usado (parece que eu já o tinha usado em meu próprio casamento anterior). Eu poderia tranquilamente repeti-lo em outros casamentos mas usá-los no meu próprio casamento ficaria muito feio e deselegante. Era prova de descaso. Demostraria que eu não estava dando importância nenhuma para a ocasião e que eu não me preparei como qualquer noiva apaixonada se prepararia. Eu sentia que aquela atitude sem graça e sem paixão poderia desapontar meu noivo e até tirar o brilho do evento. Era como se tudo amarelasse, ficasse velho e "requentado".   Mas não havia mais tempo de ir atrás de um vestido novo...

Outra noite sonhei que eu iria casar com o Luis Alberto.  Estava tudo certo e eu estava tranquila e feliz . Seria uma festa familiar, bem simples e animada, num terreiro parecido com esses terreiros de São João. Um lugar agradável mas simples, de chão batido. O vestido que eu ganhei (não lembro se ganhei do noivo ou se ganhei da irmã dele) era cor-de-rosa e bem  simples, até mesmo feio, de algodão cru. Parecia que tinha sido feito desses sacos de farinha de trigo. Mas como era uma festa íntima resolvi não me importar com aquilo pois por mais feio que o vestido fosse eu sempre poderia dizer que foi um presente da família dele e eu tinha que prestigiar. Só que depois ganhei outro presente, dessa vez do irmão  do meu noivo  e da minha cunhada: o véu. Era do mesmo material do vestido: algodão grosseiro, só que era amarelo e não combinava de jeito nenhum com o vestido. Quando eu experimentava os dois juntos ficava uma coisa ridícula, como se eu fosse um palhaça, como se eu quisesse avacalhar com o casamento.  Então começava a minha aflição: ou eu usaria o vestido ou usaria o véu?  Não dava para usar os dois de jeito nenhum. As pessoas iam pensar que eu estava de gozação querendo ridicularizar o evento. Vestido cor-de-rosa e véu amarelo. Eu não queria problema com a família do noivo nem com o próprio noivo mas eu ia ter que desagradar ou ele ou a família dele. Foi horrível. A hora se aproximava e eu não sabia o que fazer. Por mais que eu tentasse conciliar o vestido com o véu, eles eram incompatíveis. Eu tinha que fazer uma escolha. Estava aflita. Então acordei. 

Hoje, essa noite,  sonhei de novo com o tema.  Eu ia me mudar. Estava fazendo uma triagem dos meus pertences, arrumando tudo e vendo o que jogaria fora ou não. Foi quando encontrei a grinalda e o véu do meu primeiro casamento. Logo em seguida , perto da grinalda e véu, encontrei o buquê. Estavam perdidos um tempão debaixo de um monte de coisas antigas. Tanto a grinalda e véu quanto o buquê estavam tão maltratados, empoeirados, amassados e encardidos... Olhei e me deu tanta pena daqueles objetos!  Mostrei para alguém e em seguida decidi que não ia jogar fora. Por mais que fosse inconveniente fazê-lo eu iria guardá-los. Eram meus!

Sonhei de novo.  Dessa vez eu tinha o vestido!   Tudo certo.  O vestido era bom,  cabia bem em mim,  era aceitável. Tinha os sapatos do casamento tambem. Eu estava tranquila.  

Estranho é que nesses sonhos o vestido nunca é novo ou realmente lindo.  No máximo é um vestido razoável de quem não está muito empolgada. 

Bem,  estava tudo certo e eu estava me sentindo segura da situação. Então uma pessoa amiga vem conversar comigo e tenta me convencer de que não era para eu ir com aquela roupa.  Dizia que o casamento era de dia,  então ficaria muito mais moderno um vestido curto. Eu  argumentava que já tinha roupa,  que já estava tudo certo mas ela insistia nisso e por fim me convenceu a experimentar a roupa mais simples e curta que ela propunha.   Eu experimentava o vestido já  com a intenção de não usa-lo mas eu evitava dizer isso para a minha amiga. O vestido era sem graça, vagabundo mesmo,  muito inferior ao que eu já tinha preparado.  Enquanto eu fazia essas considerações  chegou a hora do casamento e notei que não daria mais tempo de trocar de roupa.  E eu ficava muito chateada com isso porque eu estava realmente muito mal vestida !!!  Eu não precisava passar aquele vexame! Eu ficava tão triste por ter me deixado levar na conversa!  Agora estava em cima da hora e eu era obrigada a me casar com aquela roupa feia mesmo tendo algo melhor.  Me senti horrivelmente enganada,  iludida,  passada pra trás.  

Ou seja: em nenhum desses sonhos eu estou feliz.  A roupa é sempre de segunda mão,  nunca é nova, nunca é daquele branco brilhante.  Sempre é meio amarelado com cara e cheiro de guardado . Sempre é tudo improvisado,  às  pressas,  sem glamour,  sem encanto. É tudo pesado e meio triste.  Sempre.

Agora em março de 2021 tive um sonho mais promissor  dentro desse tema.  Finalmente sonhei que minha roupa de noiva  era apropriada para o evento. Um vestido novo e bonito, embora não fosse branco. Era um belo vestido azul "bic", brilhoso,  que não me faria vergonha como noiva.  Que alívio!  Mas no sonho eu não gostava do ornamento da cabeça. Toda vez eu tenho que mudar alguma coisa. Por quê, meu Deus? Por que não me conformo e não caso logo com o que tenho?  Bem, resolvi escolher outro véu e outra grinalda. Eram bonitos e brancos, mas não combinavam muito com o vestido azul profundo. Aí acordei. Afff!

Outro sonho -  04/09/22:  
Dessa vez não era sobre estar ou não despreparada para o meu próprio casamento. Nada sobre algum vestido estar gasto ou inadequado.   Mas é sobre despreparo, procrastinação, distração, irresponsabilidade ...  sei lá.    

Eu estava viajando com um grupo,  para o exterior. Parecia ser uma viagem turística.  Estávamos já na aeronave - não havia como retornar -  e em pleno voo eu lembrava que estava sem nem um mísero centavo na bolsa.  Nada, nem pra comer. Eu tinha algum dinheiro no banco mas eu precisava de dólares. Ou euros. E não havia providenciado a compra de moeda estrangeira. É o cúmulo viajar e esquecer de providenciar dinheiro para levar.    E para piorar eu também não havia levado meu cartão de crédito internacional.

Comecei a ficar aflita com a situação e a me lamentar.  Que sensação ruim!   Uma companheira de viagem  tentou me consolar se oferecendo para me arranjar algum dinheiro pelo menos pra eu poder comer na viagem. Eu sabia que ela não poderia oferecer muito. Obvio.   (Estou lembrando agora daquela parábola das virgens néscias.)   

Há sempre presente nesses sonhos uma ideia de CASTIGO PELO DESCASO, vergonha de mim mesma e total impossibilidade de elaborar  qualquer desculpa aceitável para o vexame. Não há desculpa. Nunca.

Nesse tipo de sonho eu sempre sinto muita angustia, muita culpa e muita vergonha. Principalmente vergonha.    Eu não conseguia entender como fui tão descuidada. Como pude esquecer de uma coisa tão básica?  Como que a empolgação pela viagem não me levou naturalmente a tomar todas as providências necessárias?  

Por que tenho esses sonhos? Por quê? Por quê?  Acordo pensando "de novo isso!? Meu Deus o que é que eu estou fazendo de errado???!!!!" 😫😩







4 de mai. de 2019




Vem aí mais um Dia das Mães.

Às vezes tenho a incômoda sensação de que essa data funciona como uma espécie de prova: fui uma boa mãe ou uma má mãe?  Dependendo da atitude dos filhos a gente fica sabendo. Ou não? É razoável pensar assim?

Não concordo com isso. Luto contra isso. Cada uma de nós tem sua própria consciência para saber se agiu bem ou agiu mau, se foi atenciosa ou displicente. Não deveríamos nos medir pelas atitudes dos outros até porque cada pessoa carrega em si suas próprias falhas.  Se os filhos forem maus isso não prova que fui má.

Ou prova?

Bem, não gosto de me sentir avaliada.  Obviamente ninguém está me avaliando além de eu mesma. Isso é que mata: sou chata pra caramba, e neurótica.   Antes fossem os outros os avaliadores pois eu poderia contestá-los, discutir, botar o dedo na cara, mas contestar a mim mesma é um exercício mental cansativo.

Se eu me avalio nesta data, preciso urgentemente ser convencida a parar com isso. Chega. Quero curtir meu dia em paz. Mas quem pode me livrar de mim mesma?

Não tenho medo de avaliações, só me cansa esse filme rodando na cabeça. Vem cenas, pequenas injustiças de mãe, vem aquele dia que reclamei, vem o outro, que eu gritei. Vem a palmada a mais, o carinho a menos, a falta de paciência às vezes... Não se trata de medo porque já sei o que sou e o que fui. Mesmo assim me sinto numa "prova dos nove" e não gosto disso.

Quem me livrará de mim mesma? Ninguém. O jeito é encarar.

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