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28 de out. de 2024
O grito das pedras
23 de set. de 2024
The Chosen e a Chatolândia que procura pêlo em ovo
10 de set. de 2024
HOMOAFETIVO X HOMOSSEXUAL
18 de mai. de 2024
Confusão emocional
28 de jan. de 2024
Regras do mundo moderno
19 de nov. de 2023
O BELO *
24 de out. de 2022
Quem precisa de religião?
29 de ago. de 2022
ANITA E OS BISCOITINHOS
Minha tese sobre "O fenômeno Anita" tem que começar com uma frase bombástica, bem exagerada, então lá vai:
Se a mídia resolver lançar-me investindo pesado na minha imagem com muitos milhões de reais o tempo todo, 24 horas por dia, por todos os meios de comunicação possíveis como faz com ela, até eu viro "estrela". Qualquer um vira.
Todo santo dia a gente é obrigado a se deparar com foto de Anita, escândalo de Anita, namorado de Anita, bunda da Anita, show, vestido, cirurgia, viagem... ? Ela não pode dar um peido que logo transformam em noticia como se todo mundo quisesse saber. Não, não querem. Mas uma vez posto o assunto fatalmente ele será comentado e vira dinheiro. Então se houver um buraco, de lá surgirá uma foto da Anita.
Para criar no povo um "paladar artificial" vale tudo. Vale, por exemplo, chamar entretenimento vulgar de "cultura".
Qual a finalidade disso tudo - já se perguntou? Resposta: moldar o gosto popular e tornar as pessoas capazes de consumir dejetos e acreditando que foi por escolha própria.
Veja bem: se eu quero ganhar dinheiro mas só sei fazer biscoito de terra, é melhor arranjar um jeito de fazer as pessoas quererem comer biscoito de terra. Para isso há toda uma ciência envolvida, toda uma psicologia de mercado com poder de moldar opiniões.
Mas por que é tão importante fazer o povo gostar de "lixo"? Por que não investir em gente realmente talentosa? Por que não lançar gente boa, talentosa, capazes de fazer arte?
Primeiro: QUALIDADE
Um artista de verdade, talentoso, inteligente sensível não aparece quando a gente quer. Não dá pra fabricar nem brota do chão. Estes existem sim, mas são poucos. Não dão conta de produzir em escala industrial . É necessário volume, muito volume pra fazer dinheiro. Não é nada fácil encontrar gente acima da média. O boi não é feito só de filé.
Segundo: QUANTIDADE
A indústria da música precisa de muitos novos lançamentos o tempo todo pra poder movimentar tudo que a circunda: CD's, shows, programas de auditório, sites de fofocas, novelas etc. Se o gosto popular for muito exigente, quem vai querer consumir as nulidades deles? Investir em qualidade poder ser um tiro no pé pois o povo acaba se tornando exigente e eles não tem como satisfaze-lo. É preciso oferecer o que se encontra em todo lugar. As pessoas tem que ser levadas a aceitar consumir o que "eles" conseguem produzir. O nome disso é ENGENHARIA SOCIAL. Já ouviu falar? Pois é.
A indústria do entretenimento precisa de muita gente fabricando músicas com 4 notas pra conseguirem movimentar o negócio. Sofisticação dá trabalho, leva tempo. Sai caro.
Esse pessoal não brinca em serviço. Usam artilharia pesada: rádio, televisão, outdoor, revista, jornal, Internet, Facebook, Instagram etc. Tudo e todos, unidos, dia noite , metralhando "biscoito de terra" na nossa cara até a gente abrir a boca e engolir. Não tem pra onde correr: o povo acostuma e depois acaba achando que gosta. Nada como um povo de paladar rude!
Conclusão:
Essa visibilidade toda NÃO É RESULTADO DO "SUCESSO" DA ANITA. É o contrário: é JUSTAMENTE A SUA CAUSA!
Se o povo tiver um gosto mais sofisticado essa indústria quebra.
CONVERSANDO SOBRE ARTE *
17 de fev. de 2022
Americano
Resolvi agora pegar no pé desses brasileiros que ficam corrigindo os gringos quando dizem "eu sou americano" ou eu moro "lá na América..."
30 de jan. de 2022
Natal não é uma festa cristã????
_"Ah mas Jesus não nasceu em 25 de dezembro!" (E daí?)
- "Mas a Bíblia não manda comemorar o Natal." (Mas proíbe?)
- "Natal foi instituído no dia da festa do "deus Sol (ou deus Mitra, sei lá) ". (E eu com isso?)
1) Pra começar: data não importa. É de uma irrelevância atroz se importar com isso e deixar de comemorar um evento tão significativa só porque não havia um cartório para declarar a data certinha em que Jesus nasceu. O Natal pode ser comemorado em agosto, outubro, janeiro. Não faz diferença alguma. Consagramos 25 de dezembro e tá bom demais. Se você tem data melhor para comemorar, fique a vontade.
2) A Bíblia não manda comemorar o Natal. Mas precisava? Francamente! Se não mandar você não move uma palha? Espontaneidade nem sonhar? Se não for no chicote...
Será que na lei de Deus havia a previsão para alguém sair pulando naquela procissão de Davi frente à Arca da Aliança? Será que havia uma lei bem clara dizendo que o ingresso para visitar o bebê Jesus seria um quilo de ouro ou de incenso ou de mirra?
Não havia nenhuma lei dizendo que Miriã deveria dançar de alegria depois da travessia do Mar Vermelho. Não havia nenhuma lei dizendo que derramar perfume nos pés do Senhor seria uma forma válida de adoração, mas aquela mulher o fez e Cristo aceitou. Não existia lei alguma dizendo que uma pessoa deveria ofertar a Deus tudo o que tinha e ficar sem nada. Mas aquela viúva pobre deu tudo o que tinha e Jesus aceitou. Foi o jeito que ela tinha de dizer "eu te amo, eu confio em ti." Precisava? Não. Mas foi válido porque foi por amor. O amor triunfa sobre a lei.
Sabe como Jesus chamou as pessoas que se limitam a fazer apenas o que a lei manda? SERVOS INÚTEIS. Porque só fazem o que foi mandado. São incapazes de ir além da lei e se deixar levar pelo coração. Servos inúteis desconhecem os arroubos do amor e não são capazes de fazer nada além do que foi ordenado. Em lugar algum da Bíblia está escrito que a gente não tem espaço para a ESPONTANEIDADE.
Também não há nada na Bíblia dizendo que eu tenho que comemorar o meu aniversário. Ninguém se preocupa com isso e acaba comemorando todos os anos.
Aliás você já pesquisou pra saber se seu aniversário vai na data de alguma festa pagã ou de alguma entidade da Umbanda? Cuidado! Mude a data ou Deus pode ficar furioso e te mandar para o quinto dos infernos!
Gente, ATÉ OS ANJOS COMEMORARAM O NATAL cantando glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos seres humanos, de boa vontade! Caramba.
3) Mas e se realmente 25 de dezembro era dedicado a um tal "deus Mitra" e um imperador sem noção inventou de comemorar o Natal justamente nessa data? OOohhhh!
Quer dizer que minha intenção de adorar a Cristo em 25 de dezembro não conta? Não tem valor nenhum? O que conta mesmo é a intenção de um imperador que não sabe nem quem eu sou e que viveu há dois milênios atrás?
A data em questão pode ter sido dedicada num passado muito remoto a um tal "deus Mitra", deus sol , o raio que os parta. A pergunta é: o quê que eu tenho a ver com isso?
Era só o que faltava os cristãos terem que se preocupar com o calendário pagão pra saber se podem ou não podem dedicar uma festa ao Senhor. Isso sim é respeitar um deus pagão. Temos que respeitar as datas sagradas dos falsos deuses agora?
"Jesus, sinto muito mas chega pra lá que essa data já está reservada para o deus Mitra. Ele chegou primeiro então o direito é dele. Arrume outras datas para permitir que seus seguidores comemorem sua chegada ao mundo. Mas pesquise beeeeem para ter certeza de que não vai pegar outra data que já tenha dono, ok? "
A Bíblia diz que "TUDO é vosso, e vós de Cristo, e Cristo de Deus". Se os cristãos resolveram comemorar o Natal nesse dia, DANEM-SE os deuses pagãos! A data é nossa. "Ah mas no passado..." Dane-se o passado. "Não lembreis das coisas passadas nem considereis as antigas".
Hoje o sentido do Natal é a comemoração do advento do Messias. É a intenção que vale ou não é a intenção que vale? Por que eu deveria programar ou reprogramar a minha vida pelo calendário pagão de séculos atrás? TODOS OS DIAS pertencem ao Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Ele não é senhor só do sábado mas do calendário inteiro. Eles que arrumem outra data, se é que esse deus ainda tem devotos. Os anjos comemoraram o Natal. Os magos comemoraram. Os pastores comemoraram, os astros do céu também. Mas eu, serva de Cristo, deveria me preocupar mais com o sentido pagão da data do que com seu sentido cristão?
E o "mais engraçado" é que esse pessoal que detona o Natal geralmente são os mesmos que não veem nada de mais na Festa das Bruxas; sabe, aquela festa "simpática", decorada com caveiras, facas enterradas na cabeça, sangue, enforcamento, túmulo, morte, terror, ódio, aranhas, morcegos, homicídio, amputações, tortura, maldade, espíritos assassinos etc. Eles acham que é "legalismo"be "religiosidade tacanha" demonizar uma festa tão fofa quanto o Halloween porque tudo é só brincadeira.
Deixo aqui duas perguntas:
1- Quer dizer então que bastaria eu dizer que o Natal "é só um brincadeira" que a questão estaria resolvida? Se fosse de brincadeira a festa natalina deixaria de ser "pagã" e passaria a ser do bem?
2- Pra perguntinha: se o Natal é festa pagã, Halloween é O QUÊ?
Guerra, morte, tortura e moralidade
29 de set. de 2017
Manifestações culturais da esquerda
10 de jun. de 2017
O mundo
Para começar : não existe uma "repressão do mundo contra o corpo imperfeito". Ninguém tá nem aí se você é gorda ou magra , pelancuda ou sarada. A única pessoa que te reprime , te critica e te odeia do jeito que você é , é você mesma. Só você tira a sua própria liberdade. Pare de culpar "o mundo" pelos seus complexos. A pessoa se acha uma merda e fica comprando "o mundo". Ninguém te impede de usar biquíni. Repito: o mundo não tá nem aí para você. E mesmo que tivesse, porque você deveria se importar?
A mesma coisa acontece com a dona de casa: ela tem inveja do trabalho do marido, acha que o que o que ele faz é superior ao que ela faz , se acha um zero à esquerda e por isso quer sair para trabalhar. O problema não é ela sair para trabalhar . O problema é a falta de autocrítica quando ela diz que faz isso "porque a sociedade não valoriza o seu trabalho".
Quem é "a sociedade"? Quem são essas pessoas tão importantes a ponto de me fazerem mudar todo o rumo da minha vida só para eu ser aplaudida por ela?
Conversa fiada . Ela é o seu proprii algoz. Ela mesma é que não se valoriza e fica jogando "para a sociedade". "O mundo" ... Por que os aplausos desse antro de pilantragem deveria importar?
23 de set. de 2016
E tudo começou com uma moedinha...
É chato ser chamada de miserável. Mas já fui porque reclamei dos flanelinhas que insistem em se auto contratar para desempenharem a "dificílima" tarefa de olhar os nossos carros.
Por muito tempo me recusei, na medida do possível, a pagar tal imposto. Hoje me rendi. Não sei o que é pior: o olhar ameaçador desses "cidadãos de bem" ou a pressão social dos "amigos" que acham que temos que nos sentir culpados por andar de carro próprio.
Antigamente as pessoas achavam que tínhamos o dever moral de fazer papel de babacas, tudo em nome da "caridade". Disfarçavam a covardia debaixo de um sorriso bonachão e trêmulo de quem não quer conflito. Se há uma coisa que me irrita é covardia disfarçada de caridade. Agora como a coisa cresceu, enraizou e tomou conta de tudo, estes mesmos já começam a reclamar. Tarde demais. Antes nos chamavam de miseráveis. Agora que o valor da "taxa" só faz crescer e já estão até exigindo pagamento antecipado, reclamam.
Pra extorsão não existe valor mínimo. O valor será sempre crescente.
É necessário entendermos que se hoje alguém se julga no direito de me exigir dois reais, nada o impedirá de aumentar o valor para vinte amanhã. Se continuarmos assim, em pouco tempo teremos que começar a pagar pedágio pra bandido. E não espere que o poder público nos defenda. É mais fácil o governo se associar a eles.
Há uns anos, quando estive no Rio, fui estacionar perto do Pão de Açúcar e o bandido da área queria cobrar trinta reais para eu deixar o carro em via pública. Não, eles não estão tomando conta dos carros. Eles simplesmente tomaram posse da rua e cobravam por seu uso. Nossos governantes não fazem nada. Um ladrão não se indigna contra outro ladrão. Há uma camaradagem implícita.
Nossa idiotice é tão crassa que observei por várias vezes pessoas amigas dando dinheiro a flanelinha com ar blasè, posando como se fosse um charme muito grande fazer papel de otário. Posando como quem diz "sou bem sucedido, umas moedinhas não me farão falta. Eu posso." Dar dinheiro seria então uma evidência de que você está acima da plebe.
Se cinquenta reais por mês não fazem diferença para você então porquê não o dá a quem trabalha? Por que não aumentar o salário da sua empregada? Ou dê de gorjeta mensal para o porteiro.
Ah, e tem mais essa: eles já têm até associação! "Associação dos Flanelinhas, Lavadores e Manobristas" . Que direito pode ter alguém que me subtrai direitos? Lavadores e Manobristas tudo bem mas querer remuneração por "olhar" o meu carro ? E sem meu consentimento? Eu olho centenas de carros todos os dias e nunca ganhei um tostão com isso.
Ser explorada pelo Governo é uma fatalidade para a qual eu não contribuí. Mas pagar imposto para flanelinha foi uma coisa que CADA UM DE NÓS PLANTOU por pura palermice. Você, que sempre criticou pessoas como eu, é um dos responsáveis por estarmos nas mãos deles.
E antes que você me corrija eu já vou dizendo: NÃO, isso não é caridade; é extorsão mesmo.
28 de jun. de 2016
Aborto - para sermos coerentes
Acho que quem é a favor do aborto deve ser também a favor da pena de morte. Se quiser ser coerente e não se contradizer tem que carregar os dois pacotes.
Pense bem: se um bebê, que nunca fez mal a ninguém, pode morrer para não incomodar, quanto mais um bandido, um assassino!
Mesmo que não seja "para não incomodar" , ainda assim o assassinato de um bebê justifica o de um bandido. O estado também não consegue dar assistência aos cidadãos de bem, por que deveria sustentar bandido? Você não consegue pagar a prestação do carro, porque sustentaria uma criança?
Não estou defendendo a pena de morte. Nem o aborto. Só estou dizendo que esses assuntos estão inapelavelmente ligados.
O bandido é produto do meio e não teve chance na vida? Ok. O bebê também é produto do meio e também não lhe deram chance de mostrar todo o seu potencial à sociedade. O bebê é produto do meio sim. Ele é resultado direto do louvor ao sexo irresponsavel.
A mãe não pode ser obrigada a aturar? E por que nós seríamos obrigados a aturar bandido? É um mala que não nos interessa, tanto quanto o bebê. Não é assim?
O bandido não tem culpa? Nem o bebê. Dane-se o bebê? Então dane-se o bandido também. Não dá pra separar.
"Meu corpo, minhas regras".
"Meu país, minhas regras". O que manda não é a moralidade mas o poder. Se está me incomodando e posso matar, mato.
Lembrei daquelas tribos indígenas que matam os bebês defeituosos. Vai ver que eles estão certos. Se vai atrasar minha vida, por que não detonar? Se esta no útero ou se já saiu, isso é só um detalhe.
Nossa! Já notou como uma coisa puxa outra?
9 de mar. de 2016
Crimes pré-resolvidos no Brasil
Se um sujeito for assassinado:
Se era negro: foi crime de ódio racial com certeza.
Se era religioso praticante, de qualquer religião, foi perseguição religiosa sem dúvida.
Se era ateu com certeza foi algum crente xiita.
Se era bandido: foi execução, não importa onde estava nem o que estava fazendo.
Se era um político: foi a oposição.
Se era gordo foi crime de ódio contra os gordos.
Se era homossexual com certeza foi homofobia ainda que ninguém soubesse que o cara era gay. Mesmo que tenha sido um enfarto, ainda paira dúvida de assassinato.
Se era judeu com certeza foi algum alemão escondido por aqui.
Se era palestino com certeza absoluta foi algum judeu escondido por aqui.
Mas se foi uma mulher com certeza foi algum machista dos infernos que matou
Se a mulher assassinada era adúltera ainda assim não merecia morrer
Se o assassinado era adúltero, tinha mais é que morrer - caso o assassino tenha sido uma mulher.
Se era homem, branco, heterossexual e não era nem aleijado, então dane-se.
24 de nov. de 2015
Como se nada tivesse acontecido
Qualquer pessoa que não se deixe abalar por acontecimentos abaláveis e nesse estado de equilíbrio são flagradas pelos demais, ganham de imediato uma imensa interrogação colada nas costas.
Somos seres frágeis que sofrem, que tem medo, que tem ciúmes. Enquanto agirmos assim estaremos alinhados aos demais e contaremos com a simpatia e aceitação alheias. Mas uma postura diferente - ainda que aparentemente - causa desconfiança e até medo. De forma que é bem possível que o sujeito forte seja... apenas um sujeito forte. Ou apenas alguém discreto que não gosta de dar show de sofrimento. Pode ser alguém que só consegue desabar sozinho ou outro esquisitão do tipo. Tudo bem mas... mas ele também pode ser um psicopata!
Pode ser alguém sem alma. Pode ser um perigo!
As pessoas não gostam de quem sofre sozinho. Também não gostam de quem dá show de amargura (como a Joelma) mas alguma prova de humanidade é requerida. Também não importa que a Suzane tenha se debulhado em lágrimas no enterro dos seus pais. Ainda assim alguma prova de humanidade é necessária. Sempre.
Jamais - eu disse jamais! - se comporte "como se nada tivesse acontecido". Pega mal pra caramba. Para o seu próprio bem é que lhe dou esse conselho: sangre.
17 de set. de 2015
Discursozinho retrógrado
Às vezes me vem cada pensamento! Hoje, por exemplo, estou tendente a acreditar que toda aquela organização social do passado, ultrapassada e desprezível, ela sim estava correta.
Aqueles tabus antigos talvez levassem em conta características imutáveis dos seres humanos. Talvez estivessem em maior harmonia com a realidade do que somos. Você já parou pra pensar que tudo aquilo pode ter sido fruto de milênios de observação? Sociedades remotíssimas já experimentaram tudo o que hoje chamamos de "questionamento revolucionário" - e se lascaram. Por isso mesmo é que sumiram e nunca mais ouvimos falar delas.
Civilizações perdidas... experiências perdidas... conhecimento perdido.
As mulheres ficavam presas e os homens soltos. Por quê? Porque não dá pra prender quem vai caçar. Também não dá pra prender quem vai à guerra. A questão não tinha nada a ver com superioridade ou inferioridade. Soltar a macharada para que lutassem, caçassem e morressem e por outro lado vigiar a mulher para que ela não aparecesse grávida sem um pai que sustentasse a criança, eram apenas medidas práticas. Aliás nessa partilha a mulher saía ganhando. O homem que tinha que se esfalfar e se arriscar e dar conta da proteção e sustento dela e da prole. Sim, eles saíam em aventuras porque eles não tinham peitos para dar de mamar aos bebês. Iam ficar na caverna fazendo o que? Enchendo o saco enquanto a mulher grávida saía pelo mundo sob o risco de abortar? Os homens eram os caçadores só por serem fisicamente mais fortes e não parirem.
Então porque não soltar os dois, já que somos todos iguais? Primeiro porque não somos todos iguais. Temos todos o mesmo VALOR mas mulher e homem tem características bem distintas. Segundo: porque homem não volta grávido pra casa para dar despesa e trabalho para os parentes.
Acho que as sociedades do passado em algum momento da história perceberam que soltar mocinhas deliciosas e encharcadas de hormônios só dava dor de cabeça. Como a despesa e trabalheira sempre sobrava pra família da mulher, nada mais esperto do que controlar. Era o mesmo que dizer: "Gostou da gata? Então vão se divertir e assumam o resultado. Vão morar juntos, criar, proteger, educar e sustentar quem nascer. Ah não quer compromisso? Então não trepa. Como pais da moça nós não estamos dispostos a proporcionar diversão gratuita, ilimitada e sem riscos para os filhos dos outros. ".
É justo. "Se vocês se divertem mas quem paga sou eu, então é o seguinte: baixa o fogo e fica em casa." Discriminação? Não, proteção. Para a mulher, para a criança e para a família.
Os homens saem por aí inseminando tudo e todas. Beleza. Só que pra eles sai barato mas pra família da mulher sai bem caro. Hoje existe pensão alimentícia por lei, mas não há lei que impeça um desempregado ou um preguiçoso ou um inútil de comer a sua filha. Nem nada a impedirá de querer dar pra ele assim mesmo. Então sou obrigada a considerar que o controle ainda seria interessante.
Tá, mas e a necessidade sexual das mulheres? Olha, enquanto não mexem "na caixinha" a mulher aguenta muito bem, obrigada. O problema é depois: ninguém segura mais. Enquanto é virgem ela é senhora de si, tem mais poder de escolha e de determinação sobre o próprio corpo. Hoje desconfio de que a liberdade da mulher está em poder escolher, em não precisar. Ou precisar pouco, vagamente, como as virgens. Porque depois da primeira, muitas reféns.
A necessidade por sexo joga as pessoas em muitas ciladas. "A fome é má conselheira". E a tesão é "tipo assim". Por isso que pessoas de bem se dispõe a mentir e iludir grosseiramente só para conseguir uma "inseminada básica". Claro que eles também, por sexo, se enganam quanto ao caráter da mulher, só que pagam muito mais barato do que elas pelo erro.
"Ah mas é injusto!" Sim, mas e daí? Também acho injusto rugas e gordura na cintura mas minha discordância não deterá esse processo. Também acho injusto coelhinhos serem tão barbaramente devorados por onças, mas meu protesto cai no vazio. Posso espernear à vontade mas coelho continua coelho e onça continua onça. E mais: não é tentando imitar as onças que os coelhos vão se transformar numa delas.
As feministas me chamarão de machista mas não é justo fazê-lo. Ninguém há de discordar de que no tempo em que os pais controlavam os filhos não existia essa quantidade absurda de menores abandonados, marginalizados e miseráveis nem tantas mulheres usadas e amargas.
Muita coisa mudou... mas nem tudo foi pra melhor. Não advogo uma volta ao passado. Estou apenas ajudando os nossos ancestrais a se fazerem entender.
4 de jul. de 2015
Moda é moda
Por outro lado é irritante ver a incoerência dessas mesmas pessoas quando defendo o uso de "coleirinhas" para crianças que recém aprenderam a andar. É um acessório prático e seguro, mas elas ficam escandalizadas! "- Falta de respeito! Parece cachorro!" Mas qual seria o problema de tratar como cachorro se os cachorros estão com tudo hoje em dia? Todos os dias ouço pessoas dizerem que "- quanto mais conheço as pessoas mais gosto dos animais!" Então?
Contradizem-se. Uma hora afirmam preferir os bichos - admitindo assim nossas diferenças. Noutra hora dizem que os bichos são superiores a nós porque "será que você consegue fazer uma teia de aranha tão bem quanto as aranhas? Um ninho tão bem quanto os pássaros?'' Não consigo imaginar raciocínio mais idiota. Mas as vezes eles se acham superiores aos bichos. Experimente chamar alguma mulher de cadela ou alguém de macaco. O mundo se acaba. Dá pra entender?
Ou seja: igualdade, superioridade ou inferioridade são conceitos aqui bem ilógicos e só servem às discussões bestas do momento.
O pior é quando quando argumento que somos superiores e estamos no comando, que temos agido mal sim, mas que um gato não depreda a natureza não por ser bom, mas por não ter capacidade de fazer-lo. Quem tem capacidade, tem capacidade para o bem o para o mal. Os incapazes são mais limitados tanto para o bem quanto para o mal. Quando digo coisas como essas os confusos de plantão entendem que defendo a matança de animais, as queimadas, a tortura. Que gente cansativa!