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7 de set. de 2024

ROSA

A musica ROSA é uma obra de arte tão perfeita quanto a rosa  mesmo.  Uma das cancões mais lindas que conheço. Talvez a mais bela porque quando a ouço não consigo me lembrar de nenhuma que pelo menos lhe faça par.
E como me  emociono!  Sempre.

"  ... Depois de remir meus desejos em nuvens de beijos hei de envolter-te até meu padecer, de todo fenescer!"

Existe forma mais delicada, pura e elegante de descrever o momento sublime de um gozo apaixonado?


https://open.spotify.com/track/55aD0VWIjv9iMDWzIxHTnl?si=3xSUUGzvThWxe1sN17MFWg




4 de out. de 2022

Despedidas *

Acho que a despedida dói mais do que a saudade. 

A saudade é uma dor diluída no tempo.  Já a despedida é a dor de todo o tempo concentrada em um único momento.  

25 de mai. de 2016

Pensamentos dispersos


1- Pena de morte?  Eu teria coragem de executá-la? Não. Então acho que seria meio cínico ser a favor para os outros sujarem as mãos.

2- Crime: não existe remédio doce pra essa doença.

3-  Drogas: vítima das drogas são os pais do viciado e todos os que são assaltados todos os dias para sustentar seu vício. O viciado não é vítima, mas réu.

4- Ajudar países em crise? Por que não construir mais colégios e hospitais aqui? Quem não tem pena nem do seu povo não tem pena de mais ninguém. Há algo de podre nesse tipo de caridade.

5- Gravidez na adolescência? Não é falta de informação, é falta de responsabilidade.

6- Homossexualidade:  minha opinião é tão livre quanto a sua genitália.

7- Ser rico: só empolga no primeiro momento. Tudo depois é só medo de perder.

8- Empregada doméstica: profissão mais light do que ser professora ou caixa de supermercado.

9- Falsidade: o falso é alguém que se reconhece péssimo. Ele sabe que é uma pessoa tão sem virtude que para ser aceito tenta parecer ser outra pessoa bem diferente de si.

10- Beleza: é relativa... mas todo mundo sabe descrevê-la muito bem.

11- Pobreza: é herdada, assim como a riqueza. A culpa? Remonta os primórdios.

12- Crime: só existe enquanto compensa.

13- Imposto de Renda: se o Governo consegue controlar a vida de todo mundo para tirar dinheiro, por quê não consegue controlar todo mundo para dar segurança?

14- INSS:  você consegue entrar no site da Receita Federal para alterar seus dados e assim conseguir ganhar todo ano uma bolada de devolução de Imposto? Não? Por quê? Porque eles não deixam. O sistema é seguro. Então porque qualquer mané consegue fraldar o INSS? Porque o melhor da informática só funciona para nos tirar dinheiro mas não funciona para proteger o nosso dinheiro.

15 - Socialismo/comunismo: está para a política assim como o câncer está para a saúde.

16 - Ateísmo: um tipo de daltonismo espiritual. A pessoa simplesmente não percebe.

23 de abr. de 2016

"Gaviotas"


Ah, as gaviotas...

Não me corrija! As crianças é que sabem dar nomes corretos às coisas. Quando uma criança diz que é, é porque é.

As palavras segundo as crianças encaixam melhor em nossas bocas assim como uma dentadura feita sob medida. Corrigi-las é como forçar uma pessoa a usar a dentadura do colega de trabalho. Com o tempo a gente pode acostumar, mas não deixa de ser anti natural.

Sempre achei que as "gaviotas" voavam melhor que as gaivotas. As gaivotas voam meio torto, pesado. Como é lindo ver uma criança enchendo a boca e apontando com o dedinho "olha pai! Uma gaviota!" Nem se compara com "olha filho, uma gaivota!"

O mesmo eu digo das "salchichas": muito mais saborosas e suculentas do que as industrializadas e maléficas salsichas, cheias de corante.

E as "táubas"? Que barato! A gente podia fazer mil brincadeiras com elas! Inventar prancha, "esqueite", tudo! Já as tábuas não, são um perigo! Cheias de farpa, prego enferrujado sempre à espreita... Mantenham seus filhos longe das tábuas!

E na minha opinião todos os "poblemas" são contornáveis. Feliz de quem tem poblema. As crianças sabem disso no fundo de seus coraçõeszinhos inocentes. Por que corrigir-lhes e encher-lhes as mentes de pessimismo? Um adulto com "poblema" é um adulto otimista, não um ignorante. Enquanto ele tiver "poblemas" estará a salvo. O proplema não são os "poblemas" mas os problemas, entende?

E aqui vai uma dica: nunca dê refrigerante aos seus filhos. Faz mal. Mas "fizelante" está totalmente liberado e ainda desce redondo. A molecada sabe.

27 de fev. de 2016

Anjos e Demônios


Não sabemos de NADA do que se passa nos bastidores do poder. De NENHUM tipo de poder.

Multidão é sinônimo de desinformação e manipulação. Alguém já disse por aí que a tarefa dos meios de comunicação nunca foi informar. Tudo é apenas entretenimento.

Guerras, revoluções, acordos, alianças, valentias, proclamações... Parte das caixas-pretas da história só começam a ser abertas uns 50 anos depois dos acontecimentos e mesmo assim com reinterpretações estranhas. Nada nem ninguém é confiável: nem quem conta a história em seu momento, tendenciosamente, nem quem a conta depois que seus protagonistas calaram e já não podem retrucar. É tudo um novelo repugnante.

Enquanto isso a Verdade sai pela porta dos fundos com sua capa preta...

12 de nov. de 2015

A frase



Certa vez um filósofo disse: "Eu não acredito no Inferno mas morro de medo de ir pra lá."  Já ouvi um monte de gente dizer "não acredito em bruxas mas que elas existem, existem."  Mais legal foi essa: "Todos são iguais perante a Lei, mas uns são mais iguais que os outos."

Acho que a gente não deve passar por essa vida sem bolar  pelo menos uma frase brilhante para a posteridade.  Uma das minhas frases preferidas e que está concorrendo à imortalidade é:

"Eu não acredito em destino, mas a verdade é que ninguém foge ao seu."

4 de fev. de 2015

Manhã calma



O sol me espreita por trás de algumas nuvens cinzentas. Parece rir.  Ele vai e vem, indeciso entre brilhar e dormir. Acho que ele ainda não acordou direito. Sei que isso não é real, mas a impressão dessa manhã é de que está tudo bem e brotam esperanças pelos cantos das ruas. De vez em quando alguma esperança cresce, vinga, se estabelece e coisas boas acontecem. Aqui onde moro é bem silencioso, embora seja o centro da cidade. Amo o silêncio e amo o sol brincando de esconde-esconde.

29 de nov. de 2014

Serenidade

Relendo textos antigos sou forçada a admitir: a serenidade não faz bem ao meu "eu escritora".

Lembro de tempos atrás, quando estive bem mal "da alma",  noto que eu tinha muito mais inspiração e intensidade no que escrevia. Os textos eram mais criativos. Tenho que concordar com o Vinícius de Moraes quando ele disse que poeta só é bom mesmo se sofrer.

É certo que  já produzi, de lá pra cá, alguns poucos textos que considero muito bons. Depois... Depois veio a calma, o Facebook, a dispersão da mente, a frouxidão no sentir frouxo e um monte de louça pra lavar.

Lamento ou comemoro? E uma voz me responde: "Faça como quiser. Ninguém vai ficar sabendo mesmo! "

5 de set. de 2014

Tanque

Lembro de muitos anos atrás, quando fiquei com pena da mamae e fui para o tanque lavar roupas para ajudá-la. Fiquei com as mãos machucadas. Eu não pensava que era tão pesado  lavar roupas. Não sei por que lembrei disso agora...  Não há serviço mais pesado que lavar roupas. Mamãe nunca reclamou...

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17 de fev. de 2014

Reverência & Criatividade

Só é criativo quem deixa de ser reverente. Acho que a reverencia é um dos venenos mais letais contra a autenticidade.

Não é proposital, claro. Mas acho que quem admira demais uma pessoa, querendo ou não acaba se bloqueando, por causa da comparação. Ou imitando. O reverente corre sempre o risco de ficar cada dia menos parecido consigo mesmo. "Sofrer influência de" é deixar-se contaminar. Difícil fugir disso.

27 de dez. de 2013

Cadê o Natal? *



Já passou. E esqueci de postar um texto condizente. Mas não tem problema.

Tomara que seu Natal tenha sido desses que a gente lembra pra sempre, do tipo bom demais, que quando a gente vê as fotos fica emocionado.

Se não foi, ainda dá tempo de salvar as festividades caprichando no Ano Novo.

Acho que a avaliação é uma coisa muito boa, mas se for séria demais pode pesar. Se for pra te deixar deprê, não recapitule nada do ano que passou. Jogue tudo na lata de lixo e apenas comece de novo, com a cara mais lépida. Dê uma de João-sem-braço, cara dura, não-é-nem-comigo.

Comemore a entrada do novo ano como se sua vida estivesse sendo passada a limpo sem nenhuma mancadinha para corar. Acho que essa é a melhor dica para essa última festividade do ano: nós nos convencermos de que o que passou, passou e não há mais nada a ser questionado, cobrado ou lamentado. Eu e você somos uns bebezões que estão prestes a  pisar no planeta pela primeira vez agora, em 01/01/2014. Não era isso mesmo tudo o que mais queríamos? Uma segunda chance! Pois ei-la!

Você está recomeçando do zero e quem pode vir lhe contradizer afirmando que não é bem assim? Seu mundo quem faz é você. Então,

Feliz TUDO NOVO!

21 de nov. de 2013

Momentos

... E todos os dias felizes ficam assim, meio guardados, meio nebulosos. Mas ficam. Lembrados, mas imprecisos. Nem todos os rostos são reconhecíveis. Detalhes certos num todo incerto...
As coisas mais banais viram um pequeno filme ou um belo quadro.

2 de mar. de 2013

Ainda sobre o amor

Certa vez li que " quem ama nunca sabe o que ama nem sabe porque ama, nem o que é amar. Amar é a eterna inocência, e a única inocência, não pensar..."  (Fernando Pessoa).

Verdade. Não importa o quanto a outra pessoa seja boa, inteligente ou bonita; quem a ama nunca a ama por esses motivos. O amor não tem motivos obvios, não tem cartas marcadas nem explicação. O amor não é nada razoável.

Amar é meter a cara no mistério
É descobrir a vida e abrir mão de entender. 
Amar é a felicidade de não precisar saber.

Por que você ama essa pessoa? Qualquer resposta que você der a essa pergunta será uma resposta equivocada. O seu amor, se for verdadeiro, não tem o menor cabimento.



1 de mar. de 2013

Era uma vez

Era uma vez o amor

Era uma vez a fecundação

Era uma vez você, pequeno, no colo do mundo. Você não possuia veneno nem garras nem dentes ameaçadores. Nem casca grossa ou capacidade de fugir rapidinho. Você era um lindo zero a esquerda - um zero rosado, fofinho e faminto. Mas tudo deu certo: você sobreviveu.

Era uma vez o mundo dando-se conta da sua existência.

Era uma vez você influenciando o mundo.

Você aprendeu a ler, adquiriu preferências.

Era uma vez eu, passando pelas mesmas etapas e finalmente escrevendo em um blog.

Era uma vez você lendo meu blog.

Era uma vez você e eu, que jamais nos conheceremos.

20 de fev. de 2013

Homem chato

Faz uns meses que escrevi um texto sobre "Mulher Chata". Fiquei devendo uma postagem sobre "Homem Chato". Foi quando descobri que não sei bem como defini-lo.

Parece que os homens não tem características chatas genéricas. Homem só é chato dividido em categorias.  Passei a raciocinar então em termos de Marido Chato, porque homem solteiro é etéreo, fluido demais, então fica difícil analisar. Então marido chato é:


1- Aquele que implica com tudo o que a cozinheira faz e prega que só a mulherzinha dele sabe cozinhar.  Todos sabemos o que ele está querendo, não é?

2- Aquele que vive com sono.

3- O bebezão que requer atenção 24 horas por dia.

4- Na cama é "vem a nós" e nada de "vosso reino".

5- Só quer que a mulher use roupas de freira.

6- Não apóia nenhuma das iniciativas de vaidade da mulher (massagem, lipo, salão de beleza, botox, limpeza de pele...). Ele vive dizendo que ela não precisa, que tudo é caro e nada funciona.

7- Tem ciúme das amigas dela.

8- É um suplício tirá-lo de casa a noite.

9- É controlador.

10 - Nossa, como é chato um texto sobre homem chato!  Vou parar por aqui.

20 de abr. de 2012

Tirinhas




Nunca produzi uma tirinha sequer em minha vida.
Tirinhas parecem simples, mas não são. Há genialidade nas tirinhas, naquele minimalismo, nos poucos segundos que nos fazem rir ou refletir por muito tempo. Nas tirinhas vemos nossa vida ser resumida e explicada por personagens com carinha ingênua mas que têm uma perspicácia desconcertante. Elas nos mostram o quanto podemos ser tolos. Elas nos chamam de tolos mas a gente acaba rindo. Isso é arte.
Quem faz é gênio. Como eu nunca fiz, não sou um gênio. Mozart com certeza faria tirinhas se soubesse o que é isso. Outras pessoas brilhantes com certeza também fariam se tivessem chance. Eu tenho chance, toda a chance do mundo. E nada. Sequer tentei. Para quê? Sei que não sou brilhante mas também não preciso conhecer a medida exata da minha opacidade.

1 de abr. de 2012

Pensamento do dia

Você conhece melhor uma pessoa analisando suas mentiras do que analisando as suas verdades.

Nossas mentiras são nossas confissões em estado bruto. Mentir é acreditar que se é péssimo e não há chance de ser aceito "de cara limpa".  Quem mente, admite que sua verdade é um lixo, que sua vida é uma droga. Quem mente quer ser outro.  Quem difama, ao contrário, queria que o outro fosse outro, só para poder se sentir melhor.  Quem difama admira a sua vítima.  Estranha forma de aplaudir...

Sim, quem mente sofre porque a verdade lhe pesa.

23 de nov. de 2011

São Paulo

Estive novamente em São Paulo. Conferi: São Paulo continua feia. Continua cada dia mais lotada de carros. São Paulo é uma cidade que vive correndo mas, contraditoriamente, tem o trânsito parado.

São Paulo tem de tudo mas você não vai atrás de nada porque não vale a pena o aborrecimento. São Paulo é uma cidade que se acha "civilizada" mas que espanca homossexuais e odeia nordestinos. Detalhe: o que não é Sul nem Sudeste é, obrigatoriamente, nordeste - não importa o que os livros didáticos digam.

O fecho desse pequeno texto é "nenhum". Escrevi por escrever. Que bom estar de volta!

21 de nov. de 2011

A loucura nossa de cada dia

Dizem que "olhando de perto ninguém é normal".   Taí uma verdade que a gente sempre esquece. Frequentemente nos sentimos solitários em nossa lucidez ou solitários em nossa loucura.

De fato a loucura é solitária embora não seja exclusividade de ninguém.

Penso que a melhor forma de fomentarmos a união de todos os loucos é confessando nossas loucuras uns aos outros. Assim todo mundo fica consciente de que viver é assim mesmo e está todo mundo no mesmo orifício. Para dar o exemplo vou começar me expondo:

Toda vez que entro no carro, principalmente à noite, me vem à mente a fantasia de que há um assassino no banco de trás esperando com uma faca na mão para cortar o meu pescoço ou me estrangular com um fio. Não que eu acredite nisso, mas simplesmente a imagem me vem. Por isso costumo olhar rapidinho para o banco de trás quando entro no carro. Ultimamente acho que estou melhorando porque nem sempre olho para trás. Já estou me acostumando com o assassino. Isso é uma evolução!

Essa sensação recorrente não me causa problemas, só uma pequena "coceira mental". Nada grave. Deve ter sido algum filme que assisti.

Outra loucura que tive, menos estranha, foi passar décadas alimentando a fantasia de que meu pai não morrera.  Foram décadas acreditando, no fundo no fundo, que ele entraria pela porta de casa dizendo algo como  "não morri, voltei pra vocês!"   Ou que um dia eu seria chamada para conversar com um senhor velhinho e ele diria ao final que era meu pai, que me amava muito e seríamos felizes para sempre.  Nada razoável, né? Um dia, depois de uma crise de choro fora de hora (eu tinha já uns trinta e poucos anos) me livrei dessa dor. Ô luto longo! Não pode ser normal.

Não há nada tão estranho nessas duas confissões mas ambas nos remetem aos portadores de delírios dolorosos, medos incuráveis, fixações persistentes. Claro que há os loucos felizes, que pensam que são Napoleão, que são Jesus Cristo ou que são bonitos. Mas há os loucos que sofrem, que ouvem vozes, que não têm paz. As vezes penso muito nessa prisão, que é de dentro pra fora. Deve ser muito difícil viver assim.

É só isso que eu queria dizer hoje. Só um texto de solidariedade.

REALIDADES BRASILEIRAS