Relendo textos antigos sou forçada a admitir: a serenidade não faz bem ao meu "eu escritora".
Lembro de tempos atrás, quando estive bem mal "da alma", noto que eu tinha muito mais inspiração e intensidade no que escrevia. Os textos eram mais criativos. Tenho que concordar com o Vinícius de Moraes quando ele disse que poeta só é bom mesmo se sofrer.
É certo que já produzi, de lá pra cá, alguns poucos textos que considero muito bons. Depois... Depois veio a calma, o Facebook, a dispersão da mente, a frouxidão no sentir frouxo e um monte de louça pra lavar.
Lamento ou comemoro? E uma voz me responde: "Faça como quiser. Ninguém vai ficar sabendo mesmo! "
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