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25 de jun. de 2012

Hotel

Um hotel perde pontos comigo quando oferece: lençóis pequenos e puidos, banheiro asqueroso, só banho frio, iluminação que inviabiliza a leitura, margarina no café da manhã, quando cobra pelo acesso a internet, quando a recepcionista não sorri e quando o ar condicionado é "broxa".

23 de jun. de 2012

Olhos azuis

Hoje, na praia, veio ao meu encontro uma senhora bem idosa vendendo bugigangas de conchinhas. Veio a mim com a sacola cheia. Parecia cansada de caminhar e cansada de ser simpática. Cansada de tudo. Uma infinidade de rugas cortavam seu rosto de alto a baixo. Mas no meio disso tudo luziam dois lindos olhos azuis. Um tanto opacos, mas indiscutivelmente azuis. Comoventemente azuis.

Imaginei aquela mulher com 18 anos. Aos 18 anos nenhuma mulher precisa de olhos azuis para ser encantadora mas se tiver um par dessas pepitas, nossa!

Ninguém ignora o poder magnetizante de um olhar. Caramba, e ela com tão belos olhos não conseguiu conquistar um amor que a tirasse da pobreza extrema? Sei que é antipático raciocinar nesses termos mas... mas pensei - e daí?

O que ela fez de seus olhos? Em qual momento perdeu completamente o seu poder? Sobre quem os pousou, desafortunadamente? 

O que pode ter dado tão errado no percurso daquela jovem morena de olhos de mar? Como é que alguém que já chegou no planeta com um par de olhos de vantagem, acaba vendendo inutilidades na praia?


20 de jun. de 2012

A figura do coquinho

Se existe uma coisa que admiro e tento (inutilmente) imitar é: gente chique.

Gente chique não manda ninguém tomar nos orifícios - que é uma coisa muito rude e primitiva. Gente chique fica na sua, como se estivesse em um trono sob câmeras e holofotes.

Só que algumas vezes a pressão é tão grande e o aborrecimento tão avassalador, que é lógico: temos que extravasar nossa contrariedade e colocar ordem no barraco recinto. É aí que entra a simpática figura do coquinho rolando pelo gramado do palácio, seguida de um bobão correndo atrás, mostrando os fundilhos encardidos e sendo caçoado pela criadagem. Eu explico:

"Vá catar coquinho" é a maneira mais simpática que conheço de chutar o balde sem perder a compostura. A expressão tem a dose certa de humor que desarma o ser xingado. Desarma porque a intenção era aborrecer, mas você está se divertindo com ele, que se pretende grave. Se ele queria te tirar do sério e você retruca com algo rápido, leve e desinteressado:

- "Você é tão reles mas tão reles que não inspira  ofensas muito sérias ou aviltantes. Sua figura está mais para bobo da corte do que vilão palaciano. Então vá catar coquinho!"

- "Se eu apreciasse amenidades,  riria da sua figura. Mas como você não chega a tanto, só me resta expressar meu apreço pela sua ausência. Por favor, vá catar coquinho no despenhadeiro lá da esquina."

- "Uma morte sangrenta é romântica demais para direcioná-la a você. Sua figura não cabe em dramas, mas em comédias. Não dá nem para eu me aborrecer a contento. Vá catar coquinho." 

Quando você ordena que alguém cate cocos pequenininhos, acredite: você imediatamente ganha estatura.  É imediatamente catapultado do chão à nuvem mais próxima.

Você de um lado, os coquinhos do outro: quem tem aspecto mais imponente? Você!  E a imagem do seu oponente retirando-se envergonhado, confuso, com o rabo entre as pernas e uma cesta na mão indo atrás coquinhos... Não é delicioso?

Claro que isso não acontecerá ao pé da letra, mas essa imagem ficará por um bom tempo impregnando, ridicularizando aquele que ousou lhe importunar. Rebaixar a pretensa gravidade do ofensor é um exercício curioso e gratificante.

Faça bom proveito desse texto.


16 de jun. de 2012

Aceitar as pessoas como são?

Estou convencida de que, de um modo geral, temos dificuldade em entender o que é e o que não é vida real.   Difícil tirarmos os olhos do que deveria ser para focar só no que é. Até porque as pessoas que se propõe a melhorar o mundo jamais desconsideram o que deveria ser.  Elas não olham só para o que é.

Talvez parte da nossa miopia deva-se a isso: não queremos estar entre os acomodados, então nos apegamos ao que deveria ser fazendo de conta de que o que é, não é. Mas se quisermos ser sábios devemos ter os olhos nas duas coisas, sabendo exatamente quando estamos olhando para uma e quando estamos olhando para a outra.

Esses dias postei no Twitter a seguinte frase: "se as pessoas não te aceitam como você é, trate de mudar. Ninguém é aceitável em seu estado bruto."

Claro que não demorou para virem dizer que isso está errado, que as pessoas tem que ser aceitas do jeito que são.

Deveriiiiia. Mas nada é mais utópico. Também concordo que está errado rejeitarmos as pessoas pelas características que não gostamos nelas. Só que a minha discordância não muda o mundo nem muda as pessoas.

Tenho travado uma luta colossal contra a minha inclinação a dizer o que penso. Já melhorei um pouquinho, bem pouquinho. Esse blog, inclusive, nasceu justamente com essa finalidade: canalizar meu "achômetro", meu excesso de opiniões a respeito de tudo e todos. Porque de um modo geral ninguém gosta de quem tem idéias demais e opiniões demais. Ninguém quer saber o que o outro pensa, a não ser que esse outro seja alguma celebridade do momento. O que as pessoas apreciam é opiniões unânimes sobre os assuntos propostos pela mídia. Vivemos no mundo do "é isso mesmo, brother!"

Ninguém aceita ninguém do jeito que é, vamos ser sinceros! Até porque estamos convencidos de que é possível mudar. O sujeito chato poderia ser menos chato se tentasse - não é assim que pensamos?  Ora, se é possível mudar então porque ele não vai lá na esquina, melhora, e depois volta para falar comigo? Ora bolas.

A verdade é que o pão-duro, se não conseguir  se tornar generoso, deve pelo menos tentar amenizar essa sua característica pra ajudar a gente a gostar dele. A pessoa metida, questionadora, excessivamente competitiva, se não conseguir segurar sua onda vai acabar sozinha. Mas aceita? Jamais. Pessoas estressadas, críticas, puritanas, nenhuma é aceita do jeito que é.  Você, que me lê, já se afastou de gente assim. Confesse.  Então qual o sentido de discordar do que eu disse?

Então não tenho nada a mudar em minha frase de Twitter. E estou argumentando aqui, no recolhimento do meu blog, só para não ser chata demais. Espero que alguém note o meu esforço.

15 de jun. de 2012

Como acabar de vez com as rebeliões nos presídios




Rebelião? Fácil fácil de resolver...

Certa vez assisti, boquiaberta, a mais uma prova de que muitos dos habitantes dos presídios do Brasíl já deixaram parte da sua humanidade perdida em algum lugar do passado.  Bandidos indignados decaptavam companheiros, exibiam cabeças, arrancavam olhos e clamavam por maconha e celulares - o que nos leva a concluir que prisão é bobagem; castigo mesmo é privá-los dessas duas coisas. 

Eles se parecem com alguma estranha mutação...

Claro que não estou aqui para defender essa tese, mas nesse gancho cheguei à solução de como resolver COMPLETAMENTE o problema das rebeliões nos presídios. 

O que as autoridades fazem quando uma onça foge do zoológico? Matam? Não. Simplesmente dão um tiro com um poderoso calmante na danadinha. Pronto, acabou a valentia!  Simples e eficaz. 

Agora eu pergunto: o quê impede as autoridades de fazerem o mesmo com os bandidos nervosinhos? É só criar armas que metralhem milhares de bolinhas com sonífero. Nem o pior atirador do mundo erraria uma rajada de calmantes na distância de 4 metros em alvos enjaulados.  É só disparar e esperar os valentões caírem um por um. Aí era só desarmar, recolher e isolar. Acabou-se a revolta!

POR QUÊ, AO INVÉS DE FICAREM ATÔNITOS TENTANDO NEGOCIAR COM BANDIDOS, ESSES ILUMINADOS NÃO FAZEM ISSO?  Seria a glória porque nem a galerinha dos Direitos Humanos (normalmente tão sensível ao sofrimento daqueles que nos fazem sofrer) conseguiria arrumar desculpa para ferrar a medida. 

Outra solução: Por quê não jogar nos revoltosos gás sonífero?  Os policiais (ou bombeiros, sei lá) entrariam  nos presídios com trajes especiais, direcionariam suas mangueiras (no bom sentido) contra a bandidagem e jogariam nuvens e nuvens de gás. Os presos cairiam um por um feito mosca. O trabalho seria só de desarmar e recolher "as vítimas da sociede."

Como faço para mandar essas idéias para o Governo? 
Droga de blog sem visibilidade...

13 de jun. de 2012

Divagando sobre a solidão


Talvez por isso é que nós insistimos em aceitar desculpas. Talvez por isso é que nós perdoamos. Por isso tentamos mudar e maquiar os nossos modos. Temos medo do escuro.

Ninguém é mais nem menos sozinho do que o outro. Parece-me, isso sim, que a diferença é que uns sabem que estão sozinhos, outros ainda não se deram conta disso. Na época da calamidade as pessoas acabam descobrindo a verdade: "quando perdi tudo fiquei só, os amigos se foram!"  Mas não se trata de abandono, é só choque de realidade.

Impossível separar a ilusão da vida real. Certa vez tentei fazer isso mas o mundo que sobrou foi uma folha de papel em branco. Dentro de um sonho tudo é real. Se é sonho, claro que as coisas são reais ali dentro. Absolutamente reais. Mas nem por isso deixa de ser sonho.   Assim é tudo o mais.

Estou divagando.

Só o amor correspondido acaba com a solidão. Pra você ter ideia do quanto somos sós: amor já é raro, correspondido então, nem se fala!  O amor não é o fim da solidão, mas da sensação de solidão. Porque solidão é só sensação, assim como o estar acompanhado. Não se trata de estar fisicamente avulso. Quando alguém te agasalha dentro do peito, só aí seu frio passa. Mas você só percebe isso se guardar aquela pessoa lá dentro também.

É raro, meu Deus, é raro.

Por isso nos distraímos trabalhando tanto. Por isso perdoamos. Por isso sonhamos e nos ocupamos. Por isso acreditamos nas desculpas. Por isso vencemos a lógica e mergulhamos valentemente em nossos sonhos, porque é próprio dos humanos  agarrarem-se a qualquer coisa que lhes empreste a impressão de que não estão sós.

11 de jun. de 2012

Eu te proponho

Apaixone-se HOJE.

Não estou dizendo para você esperar a boa vontade do Cupido. Aliás, livre-se dele. O que eu digo é: no dia de hoje, invente uma paixão. Mas invente com sinceridade. Invente e diga que está inventando.

Faz-de-conta não é sinônimo de mentira. Faz-de-conta é uma espécie de verdade alternativa.

Uma paixão verdadeira pode ser absolutamente enganadora. Já uma paixão claramente inventada, sem subterfúgios, pode ser a coisa mais verdadeira desse mundo.

Saia do seu casulo e proponha isso a alguém. Assim:

"- Você está sozinho e eu também. Vamos fazer uma coisa diferente? Por duas semanas nós vamos fazer de conta que estamos profundamente apaixonados um pelo outro. Faremos um para o outro tudo o que intuímos que seja próprio de uma grande paixão. Vamos iluminar nossa vida por quinze dias, encenando para nós mesmo o filme que gostaríamos de viver. Isso tem tudo para ser muito bom. Depois cada um vai para o seu lado. Topa?"

Bem dizia o Cazuza: "O nosso amor a gente inventa pra se distrair"  e "mentiras sinceras me interessam". E afinal de contas o que é verdade mesmo nessa vida?
 
No final da encenação você jamais vai saber se o sentimento visitou vocês ou não. E essa que é a graça: não saber. Porque saber demais enche o saco.

A maioria das pessoas está carente de uma paixão avassaladora. E pensando bem, as paixões não acabam sempre?  Já ouvi dizer que dois anos é o tempo em que uma paixão nasce, cresce, é desfrutada e morre.  Daí concluir que paixão verdadeira é pouco diferente de paixão de mentirinha.  Já que toda paixão é um falso amor, então uma falsa paixão é quase uma paixão verdadeira.

É muito mais seguro "brincar de" do que "viver uma".

Espante os receios,  mate de inveja os acomodados e diga SIM à pirataria! E experimente a rara sensação de andar na corda bamba sem medo, com absoluta sensação de segurança.


"...Que os braços sentem
E os olhos vêem
Que os lábios sejam
Dois rios inteiros
Sem direção..."

Skank


Brinque de apaixonado hoje e viva, talvez, o Dia dos Namorados mais leve da sua vida.


9 de jun. de 2012

A Máquina Decisiva


Não é justo a gente andar por essa vida com tão poucas certezas. Temos algumas que não chegam a meia dúzia. O resto fica por conta do destino, da meteorologia, dos dados, do fígado, da bosta de - digo - bolsa de valores, do cachorro do vizinho, de uma pedrinha no rim.


Uma máquina útil, é tudo o que peço!


A idéia é essa: por um buraco você enfia fatos, frases, prós, muitos prós, quilos e quilos de prós! e depois é a vez dos contras; carradas e carradas. Depois variantes de tudo o que for raciocínio, TPM, terceiros interessados, prováveis filhotes advindos do cruzamentos dos prós com os contras, filhotes saudáveis, filhotes de duas cabeças, de cinco olhos, filhotes lindos, horrorosos, filhotes parecidos com o vizinho, contas vencidas, planos infernais, boas intenções, sentimentos derrotados e trouxas de coisas inconfessáveis. Enfia tudo. Adiciona água, cuspe, lágrimas falsas e verdadeiras, chiclete, sêmem, perfume barato e então aperta play. A máquina sacode, arregala as luzes, estranha mas consegue entrar em transe.

Vá para um spa.

Depois de uns dias está lá a decisão da sua vida. A decisão indincutivelmente acertada, pensada e repensada, medida e remedida, a melhor para você. Que máximo! Aquela que Deus sem sombra de dúvidas concordaria e emprestaria seu divino selo de qualidade. Os anjos em coro cantariam um amém tão unânime que você ficaria até desconfiado.

Você vai emocionado para trás da bendita e pega sua pasta. Pasta não, caixa! Cheia de papéis dobradinhos e ainda quentes. Pesada e lacradinha - que amor! Com seu nome impresso. Acabou de ser posta no mundo e ali está toda a sua segurança. Também toda a explicação de por que diabos aquela é infalivelmente a melhor resposta para o seu problema. Você pode passar os próximos 10 anos tentando entender o raciocínio da máquina ou pode ir direto para os finalmentes, que não dão nem três parágrafos.

Claro que você vai para os finalmentes e toma a decisão absolutamente CERTA! (confetes, confetes!)


Ficção, ficção...
Bem, era isso o que eu queria. Deixo aqui o meu apelo para esses cientistas que estudam tanto e só inventam babaquice. Deixem as vacas e bois treparem a vontade pelo amor de Deus! Clonagem pra quê? Troço caro e sem aquele lance de pele. E parem também com essa mania de querem cruzar banana com tomate e grudar orelha em camundongo. Quem vai querer uma esquisitice dessas?

Eu quero a Máquina Decisiva. Dá pra ser ou tá difícil?

7 de jun. de 2012

Eu amo o Vinícius de Moraes

Eu amo o Vinícius de Moraes. Amo tanto que nunca escrevi nada sobre ele a não ser agora, que não me contenho.  Não me contenho pois assisti, pela milésima vez, o filme Vinícius, de Miguel Faria Jr.

Para homenageá-lo eu deveria escrever alguma coisa relevante com palavras redondas e bem ditas. Não as tenho. Então, desistindo de dizer o que não consigo, explico com dois exemplos o motivo da minha admiração:




3 de jun. de 2012

A física quântica e as cenouras




Estou assistindo um documentário sobre física quântica (seja lá o que isso seja).

A coisa é tão delirante que fico o tempo todo desconfiada de que ainda vai aparecer alguém na minha frente rindo e dizendo "Te peguei! Haháaa! Como você acreditou nisso, sua vaca véia?!"

Agora estão expondo o beabá dos "universos paralelos". Estão zoando com a minha cara. Não podem estar falando sério. Mas estão. Melhor eu acreditar. 

Fico olhando para a TV . Afirmativas 79% incompreensíveis são apresentadas como se todo mundo estivesse acompanhando o raciocínio. Pesco uma coisa aqui outra lá, muito humildemente. Acho que entendi o básico mas sinto-me incapaz de explicar para o burro mais próximo.  

Ciência se mistura com simples teoria, com delírio, no mesmo liquidificador. Não sabemos separar direito o que é uma coisa e o que é outra. 

De qualquer forma sempre me espanto com a nossa própria infantilidade.  Na miscelânea de tudo o que é dito também explicam a probabilidade (quase 100% !) de que existam mesmo civilizações superiores fora da Terra e que esses seres tenham tentado, por várias vezes, entrar em contato conosco. E que muitos dos nossos avanços científicos se devem à interação dos terráqueos com eles. Pululam evidências e mais evidências. Mostram a cara do Einstein e de outras mentes brilhantes olhando em nossos olhos e perguntando se estamos com eles ou contra eles. Todos estão irmanados na mesma fé exposta pelo documentário. E a gente, que apenas ouve, tem a sensação de que a iluminação nos alcançou, basta prestar atenção direitinho.  

De repente lembro que a Bíblia afirma essas mesmas coisas o tempo todo, só que com "linguagem medieval". Tudo que esses luminares apresentam em documentários impressionantes já foi dito e crido no passado. Estão redescobrindo a roda.

Somos como crianças: odiamos verduras. Como nossa mãe sabe disso, ela disfarça: rala a cenoura, enrola a couve no bolinho de arroz, constroe  olhos de azeitona e bocas de tira de tomate em nosso prato ... e aí engolimos tudo!   
 
Falar em civilizações superiores muitíssimo mais evoluídas é algo bem razoável - desde que não se chame isso de "Céu". Falar que esses serem entraram em contato com os humanos vá lá, desde que a isso não se chame "êxtase de profeta" ou "visão" ou "aparição espiritual".  Falar em seres capazes de se locomover na velocidade da luz tudo bem, desde que seja dito por um gringo de jaleco branco. Mas rotular os ETs de "anjos", "demônios" ou simplesmente de "espíritos", aí já é abusar!!!   

Só pergunto uma coisa: qual a diferença?

Ô povo bobo!

Às vezes tenho a impressão de que se mudarmos a linguagem da Bíblia, até os ateus vão carregá-la com orgulho debaixo do braço para lá e para cá. É só  trocarmos uns termos aqui outros ali e a Bíblia vai virar livro-base para qualquer estudo científico. Claro: desde que a cenoura não apareça.



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