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29 de set. de 2017

Manifestações culturais da esquerda

Sobre as "manifestações culturais" recentes:   a pessoa vai quebrando pequenas barreiras emocionais. Coisa pouca, aparentemente insignificante. Leve os outros a quebrarem suas micro barreiras  e quando menos perceberem estarão todos  afundados na lama como qualquer porco.  E assim os porcos terão o conforto de não se sentirem mais diferentes dos humanos.

O ideal era ter feito o contrário : educar,  pegar os porcos e trazê-los para um nivel mais elevado, uma cultura melhor , um comportamento mais digno.  Assim eles não se sentiriam porcos , mas humanos. Mas foram ignorados.  Quem vive à margem  é sempre ignorado,  infelizmente. Não deveria ser assim . Erramos. O resultado  é  semelhante à proliferação de qualquer inseto:  eles fazem seus ninhos  às ocultas  e quando percebemos a casa está cheia deles. 

Eles tomaram conta tudo .  Tudo não passa de uma espécie de vingança  social: "aqueles que me desprezaram serão castigados da maneira mais dura:  verão seus filhos se tornarem como eu, comendo da mesma lata de lixo."  

12 de set. de 2017

Gerações

As futuras gerações ainda vão rir muito mas palhaçadas  da nossa geração.

Antigamete o homossexualismo satisfazia. Porque cá pra nós, ninguém precisa  "mudar de sexo" para ser homossexual.  Nunca jamais foi preciso mutilar ou se intoxicar com substancias contrarias a natureza para se relacionar com A ou com B. Mas não, agora as pessoas estão sendo convencidas a se mutilar horrivelmente. Pra Que? Pênis jamais atrapalhou um homem gay, muito pelo contrário.  Quanto às mulheres...  por mais que se mutilem jamais terão  um "melhor amigo". Continuarao preciando recorrer a  acessórios para fingir que existe um pinto na jogada.   Triste.   Mas como tudo que pode piorar sempre ode piorar,  eis que pioramos: agora essa geração de tolos está sendo catequizada para renegar ambos os sexos .  E não se trata de abraçar a castidade. Não. Querem algo como "tudo". Querem a indefinição com o intuito de aproveitar o maximo de ambos os sexos. Impossível, todos sabemos. Toda escolha  resulta em um abrir mão. Fingir que não escolheu ja é, por si só , uma escolha nada sábia.  Querendo ou não.

Somos a geração dos que não nao se definem em nada, dos que não querem compromisso. Dos que nem sabem o que querem. A geração dos que, por não se conhecerem, fingem ser possivel ser tudo e ser nada e ainda assim viver bem. 

Decididamente o "conhece-te a ti mesmo" está fora de moda.  Agora a ordem é "nega-te a ti mesmo" no pior sentido do termo.     A pessoa diz, de si mesma, que não se define, que não é homem  nem mulher e faz de conta que isso é um avanço. 

As próximas gerações vão rir muito de nós...  Nossos desvarios vão  render boas piadas.  Isso se houver próximas gerações!  

Gosto de pensar em "próximas gerações" como sendo de pessoas que evoluíram, que aprenderam com o passado, mas não há garantia alguma de que isso aconteça.  Não aconteceu conosco!  Estamos cada dia mais insanos. Somos o fundo do poço. Tomara que seja impossível descer mais.

As próximas gerações... Nem sei se quero mesmo que existam "próximas geracoes". Acho que a raça humana já deu.

9 de set. de 2017

* O condenado

Algumas pessoas dizem que detestam academia. Os motivos são vários: timidez, comparação, preguiça, mania de achar que todo mundo ali quer aparecer...

Gosto de academia. O ambiente me parece muito mais positivo que negativo. Umas das coisas mais legais das academias é o ajuntamento de gente saudável, bem disposta, com bom astral, roupas coloridas, música, instrutores simpáticos, gente bonita. Essas coisas levantam a gente mesmo que na vida real esteja tudo caído. Eu continuo circulando por lá. É o meu pedaço.  

Esses dias não pude deixar de observar um tipo bem curioso entre os frequentadores desses templos de vaidades: o Condenado. 

O Condenado é aquela pessoa que definitivamente não queria estar ali.  Adiou o que pôde,  inventou todas as desculpas, driblou a consciência, driblou a morte e continuou a vida em ritmo de cervejinha e frango frito.  E parecia ser possível viver assim para sempre até que se deparou com aquele cara de branco que deixou bem claro que ele não poderia mais cultivar a barriga que quisesse sem pagar caro por isso. Acabou a época do "dane-se o eleitorado".  Não importa que ele tenha sido mais feliz redondo do que muita gente sarada. O fato é que o médico olhou fundos nos seus olhinhos empapados e disse: "Você vai morrer. Ou malha ou morre". 

E foi assim que começou uma nova fase em sua vida. 

E lá estava ele: meia idade, meio careca, meio desajeitado, na força do ódio.  Olhando dava pena.  O seu desprazer exalava pelos poros. Sobre a sua cabeça eu quase via uma nuvem cinza  que não o deixava não importa para onde fosse.  Sua figura formava um contexto dentro do contexto, uma coisa aparte. Era ele, a nuvem e a má vontade: a trindade da desventura.

Pensei em me chegar, sorrir para ele e dizer, magnânima:  "Volte para casa, filho! Vá e não peques mais. Estás livre do teu mal." Mas com que autoridade eu poderia fazer isso?  

Você há de concordar que, pensando bem, se a alma não acompanha será que o corpo aproveitaria alguma coisa?  Eram os músculos de um lado dando tudo de si, "tirando a água do navio",  e do outro lado, no camarote, o cérebro, reclamando e botando defeito.   Acho que é daí que vem as contusões. Por que não libertar aquele pobre homem tão sem brilho, com aquelas bochechas moles, barrigão e perninhas curtas saindo do bermudão?   Penso que a felicidade lhe traria mais ganho do que aquela penitência. 

Aqueles passinhos lentos e relutantes... O Sr. Condenado não andava: arrastava correntes. Que contraste com os outros alunos tão joviais, tudo com cara de "boralá galera".  

Pois a ameaça médica deve ter sido tão pesada que não sobrou nem testosterona.  Testemunhei muitas bundas passando pela sua frente mas ele nem se deu conta. Era uma alma castrada, sem outra ideia que não fosse acabar logo e ir embora. Quando um homem de meia idade nem olha para as mulheres bonitas é porque o caso é grave.  Não havia decote ou abdome que desanuviasse aquele clima nublado. Ele não queria mulher, não queria homem. Ele só queria ser deixado em paz!  

Continuei olhando de rabo de olho. Não me aproximei, não ensaiei brincadeira ou palavra de consolo. Penso agora que o fim da picada seria ele chegar em casa e não ter seu esforço reconhecido. Um homem desse merece não ouvir falarem em problemas, não saber de tia doente nem goteira nem pneu furado. Merece sorrisos e paparicos, toalha macia, mulher sorridente e quarto com Bom-Ar.  Merece que não lhe peçam dinheiro, que lhe acariciem a calvície e lhe façam esquecer que amanhã tem tudo de novo  "se não tu morre.

Que esse texto fique registrado como uma homenagem àquele pobre guerreiro que pensou que a aposentadoria seria a época da liberdade e gozos infindos. 

Se na sua academia você conhece algum condenado, só tenho a dizer o seguinte: respeite. Ofereça uma água de coco, ajude com os pesos, desocupe logo o aparelho, saia da frente! E pare de se exibir.  Na semana seguinte comente, como quem não quer nada, que ele emagreceu. Faça alguma coisa de positivo. O guerreiro merece.

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