As lojas estão vazias
E as vitrines tristes, tristes.
Cartazes velhos, lâmpadas queimadas
Liquidações envelhecidas
E manequins pálidos
Com braços
Estranhamente retorcidos
E as vitrines tristes, tristes.
Cartazes velhos, lâmpadas queimadas
Liquidações envelhecidas
E manequins pálidos
Com braços
Estranhamente retorcidos
Sentem dor, parece-me.
Lojas cavernosas
Vendedoras deserdadas
Da juventude e dos amores
Nada há. Tudo foi.
Mas eu ainda procuro.
Nem um pedaço de você
Nas lojas!
Nem um fio de seu cabelo,
Um toque ou um suspiro.
Nenhuma jóia que lhe substitua
Nenhum lançamento que compense
Esse universo esvaziado
Lojas cavernosas
Vendedoras deserdadas
Da juventude e dos amores
Nada há. Tudo foi.
Mas eu ainda procuro.
Nem um pedaço de você
Nas lojas!
Nem um fio de seu cabelo,
Um toque ou um suspiro.
Nenhuma jóia que lhe substitua
Nenhum lançamento que compense
Esse universo esvaziado
O nó da vida
Preciso de um lindo presente
Mas o verbo de hoje é ontem
E ainda procuro
E procuro
E ando tanto
Nos labirintos escorregadios
Do shopping
Nos labirintos escorregadios
Do shopping
No lanche frio
Procurei você
Procurei seus restos e sobras
Seus sinais de amor
Voltei a revirar cada vitrine
Nem assim lhe encontrei.
Cristina Faraon
Cristina Faraon
2 comentários:
muito bommmmmmmmmmmmmmmmmm! Cristina, gostaria de fazer um pedido,heheheheh, se não for abusar muito, queria que vc fizesse um texto ou um poema sobre o dia dos namorados, seria possível?
Beijão!
Por isso que nem fui no shopping esse ano...
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