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15 de ago. de 2007

Insônia do bem


Estava tudo combinado: Rita e eu sairíamos para colocar as fofocas em dia. Essa semana teria que dar certo de qualquer jeito, uma vez que ela vai viajar de férias.


Ela telefonou ontem a tarde dizendo que no final do dia podéríamos nos encontrar para o happy hour.


Tudo certo. Certíssimo.


Aí a Sandra ligou perguntando o que eu iria fazer a noite. Expliquei e ela disse que talvez aparecesse. Tudo bem, seríamos três.


Fui buscar a Rita no trabalho dela. Quando estava estacionando o carro no "Boteco da Computer" observei pelo vidro que o Victor estava lá. Coincidência... Deveria estar com a namorada. Aí quando fui entrando encontrei com o Nelson. Cúmulo da coincidência. Bem, não seria mais uma noite de conversar femininas mas seria uma noite legal.


Subi as escadas e deparei-me com um monte de amigos e parentes com as mesas "juntadas". Perguntei para a Rita que raios aquele povo todo estava fazendo ali. Estranho, né?


Não, não era meu aniversário.


Foi aí que a Rita, perdendo a paciência, me puxou pelo braço e obrigou-me a ler um banner onde estava escrito que aquela era a noite de lançamento do livro Rio Coragem - de minha autoria! Oh!


Devo ter ficado alguns segundos com cara de "oh!" Tomara que não tenham filmado.


Então depois de alguns segundo, nos quais meus neurônios pararam de dar de encontro uns nos outros e tomaram suas formações costumeiras ela me fez vez as outras pessoas convidadas, entre elas o amigo Marcos Quinan, escritor e compositor que me deu a maior força no livro.


Fiquei tão feliz que pulei no pescoço dele e o abracei efusivamente. Tomara que o povo tenha entendido que aquele era um momento especialíssimo e eu estava abobalhada de alegria e surpresa.


Abracei meio mundo de gente, beijei, ri, tirei fotos, autografei...


Isso mesmo. O livro era um lançamento virtual mas me fizeram a surpresa de mandar imprimir e encadernar vários exemplares, o que tornou possivel os autógrafos. Os exemplares esgotaram-se, felizmente. Se forem feitos mais, já poderei chamar de "segunda edição". Uau!


Foi maravilhoso. Recitaram meus poemas e o amigo e músico Eduardo Dias - agora parceiro - musicou um deles e apresentou no evento. O Marcos Quinan também musicou um poema meu, mas não foi apresentado na ocasião. Aguardem!


Voltando para casa não consegui dormir. Rolei muito tempo na cama. Foi quando entendi que meus neurônios resolveram fazer serão porque receberam muito serviço extra e não queriam deixar nada para o dia seguinte.


Pensamentos, lembranças, poesias e textos pululavam em minha mente.


Feliz insônia.
Brigadaê, galera!

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