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2 de out. de 2011

Gretchen



Tô pensando na Gretchen e em como as pessoas podem ser cruéis.
Tô pensando na Gretchen e em como é enganoso confiar na própria bunda.
Tô pensando na Gretchen e em como a juventude passa rápido.
Tô pensando na Gretchen e no desamor de pessoas aparentemente boas.
Tô pensando na Gretchen e em como a auto exposição pode ser uma faca de dois gumes.
Tô pensando na Gretchen e em como teria sido mais negócio para ela ter continuado casada com um de seus vários maridos.
Tô pensando na Gretchen e em como é triste não poder pelo menos sonhar que uma nova plástica possa  tranformar a água em vinho.
Tô pensando na Gretchen... será que ela não se lembra dos homens ricos que a desejaram? E será que ela não se pergunta se eles ainda ... deixa pra lá.
Tô pensando na Gretchen que não sentia o tempo passar... mas que agora sente.
As pessoas se comprazem em flagrá-la fazendo show em circo de subúrbio. Se comprazem em mostrá-la servindo mesas em lanchonete de Orlando.
Acho que ela agora só queria ficar longe de tudo e em paz.  Às vezes o ostracismo faz um bem danado.

Vamos deixar a Gretchen em paz.

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