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20 de dez. de 2011

Eterno por convicção

"Eu sei que vou te amar, por toda a minha vida eu vou te amar!"

Existe prova de amor sim senhor. A veracidade do amor pode ser testada como qualquer coisa nessa vida. Alguns fatos são como reagentes químicos: a gente pinga umas gotinhas no amor e espera para ver se ele muda de cor. Se não ficar azul, não é amor.  Não adianta ficar roxo, cor-de-rosa, amarelo. Não tem desculpa: a perícia só aceita uma cor, uma reação. É assim na química, é assim na vida.

Por exemplo: a paixão também pode ser provada em "laboratório". Li no Twitter o seguinte: "Se você consegue controlar sua paixão, então você não está apaixonado."   Verdade absoluta!   Porque o pressuposto da paixão é justamente esse estado de "sem-noção" que todos já conhecemos.

Paixão não se controla, se esvai.

Voltando ao amor: se você não tem certeza de que vai amar aquela pessoa por toda a sua vida, então meu amigo, você não está amando. E vá atrasar a vida de outro com suas histórias.

Observe: eu não disse que o amor verdadeiro não acaba. O que eu disse é que quem ama está convencido de que aquilo não vai ter fim. E não há experiência de vida que convença a vítima  pessoa do contrário.

Certeza de eternidade + possibilidade do fim:  essa combinação  faz do amor  o grande risco da vida. Mas quem afirmaria que não vale a pena meter a cara?

Sim, o amor é eterno. Não no sentido de que não vá acabar.   A eternidade do amor cabe toda no presente. Se é amor, é eterno. Não necessariamente ao longo do tempo, mas é eterno por convicção. Aliás, é por isso que as pessoas casam.

Se seu amor passar nesse primeiro teste, acho que ele nem precisa de um segundo.





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