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26 de set. de 2012

Tributo periódico

Acabei de ter um pensamento perverso!

De repente me pareceu cabível acreditar que existe uma cota de mortes no mundo; são mortes que tem que acontecer de qualquer jeito e não há como a humanidade escapar.

Hoje estou convicta de que há um número xis de defuntos que precisam ser entregues. Um número xix de vítimas que precisam cooperar. Espernear é inútil.

As almas que se vão são uma espécie de tributo periódico que se paga ao além. Nesse ponto somos todos funcionários públicos: não dá pra fugir dos impostos. A facada vem na fonte.

Cada novo medicamento que inventam desencadeia uma reação inversa, em sentido oposto à vida. Cada vitória aqui faz pipocar um novo vício ali, aumento da criminalidade, de catástrofes naturais, guerras e desastres ecológicos.  A cota tem que ser preenchida e se a ciência salva gente demais, o jeito é Deus mandar um Tsunami. Fazer o quê?

A conclusão lógia é que a coisa piorou justamente porque melhorou. Entendeu? Nem eu.

E preste atenção: quando driblarmos tudo vão começar a cair meteoros. Pelo simples motivo de que não dá pra driblar os malditos meteoros.

Cota é cota. Se não vai por bem, vai por mal.

2 comentários:

anjo só disse...

cristina de vez em quando sinto saudade, ou me lembro de vc e venho lhe visitar, desta vez li uma coisa tão linda escrita por vc "uma coisinha de luz", acho que só pessoas especiais tem sentimentos tão puros.

anjo só disse...

falando de seu pensamento, acho que no mundo espiritual as leis da matematematica e da fisica não contam muito as coisas são meio imprevisiveis , mais tem aqueles que são amigos do homem lá de cima que tem uma certa proteção ou são pessoas prudentes ou sábias que não andam se entrando em enrascadas.

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