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3 de out. de 2012

As muitas mulheres de minha vida


"A vida parece muito com a morte: acontece com todos, gostando ou não.
O significado de tudo isto? Honestamente? Quem dá a mínima?"

Tirei essas frases desse filme aí, cujo nome é o título desta minha postagem. Vale a dica: assistam. No começo ele parece ser mais um filme engraçadinho sobre mais um homem que transa com todo mundo. Não é. Trata-se de uma história bem interessante.

Mas não estou aqui para falar do filme. O questão hoje é: responder que "... O significado de tudo isto? Honestamente? Quem dá a mínima?" -  é coisa de gente feliz.  Gente deprê  paralisa diante dessas questões. Os de bem com a vida seguem em frente porque tem mais o que fazer.

Qual o significado da vida? Quem eu sou? De onde eu vim? Para onde vou? São perguntas típicas de gente infeliz. Pode reparar. Os felizes estão sempre "em outra".

Para fazermos indagações sobre a vida temos que estar um tanto afastados dela. Ninguém contempla um quadro estando a meio metro dele. É necessário afastamento. Da mesma forma precisamos "sair do quadro" da vida para pensar demais a respeito. Pensar é pairar sobre.

A felicidade é maluquinha e avessa a reflexões. Não que a felicidade não reflita porque não goste; ela não reflete por que não tem tempo. É como no sexo: ninguém teoriza enquanto está gozando. O prazer aperta a tecla "stop" do cérebro e ele entra em pane temporária.

Decerto a reflexão é a pausa da vida. Por isso tenho pena de todos os pensadores - o que me leva a pensar sobre qual seria o meu real estado enquanto escrevo esse texto.

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