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7 de jan. de 2013

Graduação

Há, no mundo, graduação para tudo: para a feiúra, para a beleza, para a inteligência, para a mediocridade. O mais baixo patamar da mediocridade é quando a pessoa nem percebe a genialidade dos outros; passa batido e acha ridículo louvarem tanto os gênios. Mas há um degrau acima: é quando a pessoa tem inteligência para perceber a genialidade mas olha para si mesma, compara e conclui que com um pouco de esforço conseguiria fazer igualzinho. O medíocre menos rasteiro é aquele consciente do seu estado, mas com capacidade de perceber, reconhecer, admirar e curtir a genialidade alheia. Acho que estou nessa. 
Não é o fundo do poço não, né?

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