.

.

18 de jul. de 2017

Das tolices femininas


O mundo olha para trás comemorando como grande avanço o fato de as mulheres chinesas não precisarem mais se submeter àquela prática antiga horrorosa, de deformar os pés das meninas para fazê-los parecer pequenos. Homem algum desejaria uma mulher com pés "grandes" (normais). A deformação as tornava irresistíveis.

Felizmente o mundo mudou! Mudou?

Nós mulheres somos mesmo umas bestas, essa é que é a verdade. Em minha vivência no planeta Terra tenho notado o seguinte: na verdade homem com fome come qualquer baranga e não reclama muito. Pezão, pezinho, sem pé, morre de todo jeito. Eles querem mesmo é "aquilo" e "aquilo", como todas sabemos, é praticamente padronizado e com nível de beleza inferior a zero. Sabedoras disso, para se destacarem, as mulheres "espertamente" oferecem detalhes diferenciais que jamais haviam passado pela cabeça dos homens nem como necessidade nem como fantasia. Todos os truques femininos são simplesmente femininos, jamais passaram pela imaginação masculina por um simples motivo: homem não tem muita imaginação. O lance é futebol, cerveja e mulher disponível e bem disposta quando ele quiser - não necessariamente nessa mesma ordem.

Eles nunca, mas nunquinha da silva, notariam que temos dedos, menos ainda cutículas. Por quê cargas d'água iriam desejar que essas malditas cutículas fossem zelosamente extirpadas toda a semana? Mas nós oferecemos isso como diferencial, eles se acostumam e a gente entra pelo cano. Pior: sem garantia de que o contrário aconteça, se é que vocês me entendem.

Isso é só um exemplo. Estamos enredadas em centenas de teias semelhantes e eles lá, só deixando a barriga crescer. Claro que as mulheres odeiam o visual "homem grávido" mas ficar sem homem? Nem pensar! Vem grávido mesmo que a gente brinca de parteira.

Como eles se uniram em seu nada fazer, 95% das mulheres que gostam de homem acabam se conformando e ficam alegremente com seu espécime mal-cuidado pois ainda que não seja bonito, pelo menos cumpre sua finalidade biológica e nós estamos doidas para cumprir a nossa.

Se as mulheres se unissem na mesma indolência vocês acham que eles ficariam sem mulher? Claro que não! O que acaba com a gente é a competição.

Tenho duas constatações, uma boa e uma má:

1) Os homens não mudaram em seu afã devorador;
2) As mulheres não mudaram em seu afã competidor.

Azar o nosso.

Nenhum comentário:

Páginas