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22 de jul. de 2017

Quem sou eu?

Aconteceu de novo:  em minhas postagens antigas, jurássicas, encontro um texto ou poema do qual não me lembrava de jeito nenhum. Gosto, então leio e releio mas não o reconheço. Não lembro de ter escrito. Os maus textos lembro muito bem mas dos bons eu duvido. Estranha sensação.

Veja: quando posto textos de outros, sempre indico o autor. Claro! Mas quando o texto é meu geralmente não assino no final. Algumas poucas vezes sim mas geralmente não o faço porque se está em meu blog fica subentendido que o texto é meu. Não precisa no final colocar toda vez Cristina Faraon.  Certo. Mas é muito esquisito quando não lembro de ter escrito aquilo. "Será que esqueci de colocar o nome do autor?"    Ás vezes gosto tanto do texto que não acredito que tenha escrito aquilo. "Acho que eu não teria conseguido escrever isso. Não deve ter sido eu não!" 

Cara, nem eu acredito em mim! Se eu assumir o texto como meu posso passar vergonha lá adiante. Posso ser ridicularizada e acusada de plágio. Mas também é tão incômodo deixar como anônimo! Uma injustiça comigo mesma em meus poucos momentos inspirados.

Será que me tenho em tão baixa conta que desconheço meus melhores textos? Seria como uma mãe renegar o próprio filho só porque ele é bonito. 

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