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23 de dez. de 2008

Implicando com Paulo Coelho - Postagem inaugural

Dica para 2009: quando você estiver triste, tristinho, mais sem graça que a top model magricela da passarela, visite o site do Paulo Coelho. Não estou ganhando nada com essa propaganda, mas você, leitor assídulo, merece a dica. Ele é tão engraçado, gente! Vale a pena o clique.

Perdeu o emprego? Bateram seu carro? O arroz queimou? Só ganhou presente peba no Natal? Leia o blog do PC. Acreditem: lá ele fala tanta, mas tanta merda que levanta a moral de qualquer um. Exemplo:

A lição "edificante" de hoje é repassada através da história comovente de um cara chamado Chibli. Chibli viu um cão tentando beber água, só que cão era tão babaca mas tão babaca que não conseguia beber porque por várias vezes se assustava com a própria imagem no poço e caía fora. Acho que essa besta deveria era morrer. O mundo nao precisa de cães tão tontos, mas tudo bem. Moral da história? tcham tcham tcham tcham! Ele viu a luz! O cão? Não, o Chibli!

Não entendeu? O episódio fez com que o cão fosse o primeiro mestre de Chibli. Chibli viu a luz! Aleluia! Lindo, né? (ora vá se ...)

O cara é um gênio do humor. Vou implicar com ele de vez em quando.

Cristina Faraon

20 de dez. de 2008

Capitães da Areia - Jorge Amado



A respeito do livro Capitães da Areia escreveu Milton Hatoum que “A meu ver, este romance de Jorge Amado antecipou de um modo lúcido e incisivo a vida das crianças que esmolam nas ruas das cidades brasileiras. E essa é uma das mensagens mais poderosas de Capitães da Areia. Hoje a violência urbana tem uma relação estreita com o tráfico de drogas, enquanto os meninos desta obra de ficção furtam para sobreviver. Mas , até certo ponto, as raízes do problema são as mesmas...”

Certo. Na minha opinião esta obra bem pode ser traduzida em uma única frase: “EU NÃO DISSE?”

É um livro profético; o que era terror naquela época hoje é visto como fichinha. Ele previu e acertou e esse é o grande mérito do livro e só por essa via pode ser chamado de “atual”. Mas cá pra nós, acho que ele acertou sem querer.

Também disse Milton Hatoum (no posfácio) que esta obra fora censurada e queimada em 1937 em Salvador. Deve ser pelo tanto que Jorge Amado chama violência, roubo e toda a sorte de crime de “atos de heroísmo”. Leia o livro e você verá que não estou exagerando.

Todos os crimes são tratados como atos heróicos, uma coisa a ser admirada e louvada. Dora, a garota de 13 anos que ingressou no grupo e fez questão de assaltar e fazer o diabo igual aos meninos foi quase que canonizada, “virou estrela no firmamento”! Volta Seca ingressou no grupo de Lampião, matou trocentos e ganhou na história uma moral tão grande que nem Tiradentes lhe faria sombra.

Prefiro Cidade de Deus, que mostra as coisas como são, cada um é o que é e ninguém aparece como santo. É mais real admitir que ninguém sabe onde estão as respostas.

Mas Jorge Amado não quis profetizar, quis escrever um romance. Quis inovar para a época e talvez isso significasse surpreender o leitor fazendo-o sentir ternura por quem seria impensável sentir ternura. Para isso percorreu o caminho da aflição: por um lado tinha a tarefa de nos convencer de que os meninos eram muito, mas muito malvados (se não o fizesse, a história perderia a base). Por outro lado, se a gente pegasse muita raiva dos moleques o autor perderia também o fio da sua grande idéia (que era justamente nos levar a gostar deles). E o que ele fez? Oscilou o tempo todo.

Os crimes mais violentos foram descritos geralmente através de figurantes (não na crueza do presente); as vezes eram contados seguindo-se de grande admiração pelo ato de “heroísmo”. Ou então os meninos apenas estavam reagindo a uma violência gratuita contra eles. Em suma: sempre havia uma justificativa.

Não existe possibilidade alguma de olharmos os delinqüentes de hoje e reconhecermos neles um Professor, um Gato, Sem Pernas ou Dora. Sinceramente. A gente tem que ler o livro e imaginar que a história se passou em outro planeta.

Se Jorge Amado queria nos mostrar que nem sempre os bandidos são tão maus quanto a mídia quer nos fazer crer, acho que o enfoque poderia ser outro (lembra do Lúcio Flávio?). A história poderia pender para outro lado; Amado poderia mostrar que suas contravenções foram aumentadas por puro preconceito e interesses escusos de uma imprensa tendenciosa e manipuladora etc etc etc . Tudo bem mas ele não foi por aí. Preferiu repetir mil vezes que os Capitães da Areia eram o Satanás, o cão-chupando-manga, temidos, renomados, um terror e tal e tal e ao mesmo tempo uns bebês fofinhos. Demorava-se em descrever crianças unidas por fortes laços de amizade e lealdade dormindo juntas, irmanadas sob estrelas num cenário inebriante, comovedor, ninadas pelas ondas do mar, ora na chuva, ora no sol... E de repente, como que para não nos deixar esquecer de que estamos tratando de delinqüentes terríveis, menciona algum crime dos Capitães da Areia assim, só para refrescar a memória.

O chato disso tudo é que ele fala não como um narrador mas como um admirador o tempo todo. Os espertos, valentes e destemidos Capitães da Areia. Os "batutas". Aí entram mais uns criminhos de nada, e tal... e eles voltam para o cais e entra de novo a música triste, a amizade, lealdade e bondade celestial que existe entre eles. “Eles não conhecem o pecado.”

Só mais essa, para eu passar para a outra parte da minha opinião: Pedro Bala, chefe da gangue, certa vez "estupra" uma garota. Tudo bem, até aí nada de mais, ele foi até legal porque deixou a garota virgem; doeu, machucou mas, a pedidos, foi por trás. Gente fina, né? Em outra ocasião ele tem nova oportunidade com outra garota mas segura seus instinto (e o de seus companheiros) porque esta nova vítima “não passava de uma menina” e garante a ela que ninguém ali lhe faria mal algum.

Ora, todos ali eram meninos! E as meninas (a estuprada e a poupada) eram quase da mesma idade. Tudo bem, a preservada era loira e a outra uma “negrinha”. Tá explicado.

MAS...

Sim, o livro tem seus grandes momentos. Tirante tudo o que foi acima exposto, tocou-me profundamente o drama psicológico dos personagens. Nisso Jorge Amado foi magnífico. O sofrimento sincero, a confusão dolorida do pobre padre José Pedro, a culpa lancinante e a vontade louca que Pirulito acalentava de ver a luz, servir a Deus, fazer o bem... o desespero lancinante de Sem Pernas ao se ver na iminência de abandonar aquilo que mais desejou na sua vida. Ele estava tão feliz que era de cortar o coração. A felicidade dele doía na gente. Seu desespero e desmoronamento foram as cenas mais fortes para mim.

Estes foram alguns dos momentos verdadeiros e muito bem escritos da história. Foram dramas reais, próprios de gente de carne e osso. Agora sim pude me sentir um deles, pude entendê-los e reconhecer a cara de um por um e acreditar que existiam. Porque não há nessa vida quem não se embaralhe na floresta da verdade, quem não sofra entre duas decisões “acertadas e conflitantes” e nem enlouqueça de dor sozinho no mundo. Nisso Jorge Amado arrasou. Cada personagem sozinho, como sozinhos somos todos nós, teve que debater-se em suas questões, ter seu peito dilacerado e por fim corajosamente seguiram em frente.

Os que tiveram chance seguiram em frente. Esse sim foi o verdadeiro ato heróico dos personagens e a lição preciosa do livro.

Cristina Faraon

18 de dez. de 2008

A Natura e seus mistérios


Estive lendo dia desses um folheto da Natura. Na descrição dos batons, além dos cremosos e dos de efeito aveludado (que prefiro mil vezes) podemos encontrar, caras amigas, os cintilantes, os extrabrilho e até - vejam vocês! - os magníficos "brilho extracintilante". Que coisa! Fiquei deveras impressionada. E confusa.
Adoro imaginar o que leio e minha mente como que travou quando não consegui visualizar nada descrito assim pelo folheto que pudesse ser usado fora de um circo.

Alguém aí pode me explicar qual a diferença entre um batom cintilante, um extrabrilho (que teoricamente deveria cintilar) e o tal super-hiper "brilho extracintilante"? Por precaução acho que deveriam colocar um rótulo com o clássico aviso "mantenha fora do alcance das crianças" porque é possível que o troço dê choque.

Seria seguro usa-lo na chuva? E com o secador de cabelos ligado haveria problema?

Se o tal batom tem mesmo as propriedades que o nome sugere, deveria ser usado com grande proveito pelos guardas de trânsito durante a noite.

Lembrando de minhas amigas, não me vem à lembrança nenhuma que tenha surgido alguma vez na minha frente com uma boca assim tão "translumbrante". Hmmm... Acho que não vou comprar não. Talvez não seja elegante sair assim, fosforecendo pelo mundo.
Entre um bico seco e um bico espantoso, fico com a primeira opção.
Cristina Faraon

17 de dez. de 2008

Pro Quinan


Que o ano não feche suas portas
Sem que, com zêlo cuidemos
De nossa pequena horta.

Que Jesus, travessamente
Lasque um beijo em tua barba
E percebas de repente
Bem mais leve a tua carga

E até olhes com candura
As breguices de Natal
E encontres nova ventura
Em teu mundo opcional.

Não cristão? Mas todo bom
Sem neve? Que tal chocolate?
Poltrona macia e marrom
E alguém... com boca escarlate.

16 de dez. de 2008

Começando a escrever - minhas dicas


Preâmbulo:
Por algum motivo sobre o qual ainda não refleti o suficiente, despertei com o espírito leve. Uma luz sobre mim brilhou e então achei-me em perfeitas condições de dar os seguintes conselhos aos meus leitores, os quais serão valiosos para que ingressarem, uma vez guiados pela Luz, no mundo fabuloso da literatura. É possível que meus conselhos não passem de um breve palito de fósforo diante da longa estrada que cada um de vós tem pela frente... Ou quem sabe valha menos que um fósforo queimado. Vossa sabedoria certamente discernirá. E ao final das contas quem pode garantir que o quê serve para o quê em nossa curta passagem pela terra? Tudo não termina mesmo debaixo de sete palmos? Então vamos lá.

15 de dez. de 2008

Mais frio!


Precisava que a tarde morna
Transmudasse em tarde fria
Pra então justificar
Essa irmã melancolia.

Como eu, está chovendo
Só falta o dia esfriar
Mais um pouco e você chega
Saberei o que falar?

Artrose nas velhas janelas
Estéreis riachos sem peixes
E prédios com mil sentinelas
Cuidando que não me deixes

Poucas cores nas sombrinhas
Pouco tempo pra almoçar
Meu vestido sem florinhas
E um rádio a cochichar

A tarde parece gripada
Encharcada e reticente
Chove grosso, chove fino
E chovem sentenças na gente

Deveria esfriar mais
E nevar a não poder
E sumirem os transeuntes
Até tudo esmaecer

Meu rosto agora sombrio
Riria então pra neblina
Irmanado com o frio

Um véu de camada fina.

Meu corpo seria de inverno
Petulante e transparente
Riacho gelado no ermo
Frio, nu e displicente.

Mas falta chover bem pesado

Com mais frio, até doer
Até que o mundo em meus braços
Eu sentisse esmaecer.

Cristina Faraon

7 de dez. de 2008

A mágica dos sem noção



Pois ali estávamos nós, mais no frio que no calor, mas nada nos incomodava a não ser aquele doce aperto no coração que nos sobrevêm quando estamos muito felizes. Cavalgávamos os quatro sem pressa mas parecia-me que só eu estava consciente da beleza desembestada que eles formavam como trio.

Eles eram leves e despreocupados, jovens e livres dessas noçoes pesadas que incluem a fatal passagem do tempo e da morte até dos tristes cavalos que montam. Divertiam-se, riam muito enquanto eu me esforçava tentando organizar minhas emoções e armazena-las em ordem alfabética para não esquecer nunca mais.


Provavelmente nem se davam conta de que estavam no auge da juventude e da beleza e que aquela era precisamente a estação do amor e da procriação e que por isso e por tudo o mais eles detinham poderes que deixavam cair displicentemente pelo caminho enquanto cavalgavam, como se fossem folhinhas engraçadas mas sem utilidade. Poderiam conquistar o mundo, a afeição de feras e escorpiões e trazer o gosto à vida de pessoas amarguradas. Poderes. Mas tãosdespreocupados estavam que também desconheciam que talvez nunca mais fossem tão adequados à viver e conquistar assim, com a despretensão de quem recebe uma caixa de jóias que nem sabe ainda se quer usar.

Eles entendiam, Deus do Céu, que formavam um quadro dos mais desejáveis da terra? Que eram três jovens felizes, rindo à toa de qualquer besteira, que eram perfeitos, sem sombras atrás de si, sem maldições que os acompanhassem, com corações vigorosos capazes de tudo e que o Amor lhes os apontava o caminho? Notavam que viviam porque queriam, tão-somente, e essa lei se aplicaria ainda para tudo o mais na face da terra? E que ainda por muitos anos poderiam suspirar e fazerem-se obedecer por pernas fortes, braços firmes e percoços altaneiros?


E eu? E eu estava inserida naquela realidade também. Não como num sonho, mas de forma igualmente palpável. Eu estava lá e por isso (sorte minha!) em um momento mágico fui como que puxada por eles - ou pela beleza que vinha disso tudo - sim, fui puxada para um lugar/momento que me pareceu ser... imagine! O Auge da Minha Vida!

Cristina Faraon

3 de dez. de 2008

Jogos Mortais V

(Leia o comentário)

Fantasma inquieto

A verdade verdadeira é que estou em São Paulo e não sei bem onde foi parar aquela vitalidade, aquele espírito inquieto, curioso e jovial. Tudo o que tenho é um espírito murcho e embolorado a me acompanhar dia e noite. Não ressequei. Embolorei - o que é bem mais incômodo, sob a minha avaliação.

Deve ser uma fase. Tem que ser uma fase. Estou me desconhecendo. Dentro de mim continuo sendo como antes e querendo as mesmas coisas mas algo me pesa, algo me prende. É alguma coisa inconclusa. Sabe esses filme nos quais alguém morre mas seu espírito cisma de azucrinar alguém que teve mais sorte e continua no mundo dos vivos? Pois é, vive cobrando coisas e não larga o pé até que determinada coisa seja realizada. Depois que o cara dá o braço a torcer e faz a vontade do fantasma-mala ele arruma a trouxa e vai-se para o além. Pois é mais ou menos assim.

Na tentativa de ressuscitar a Cristina espevitada que sei que ainda dorme dentro de mim, amanhã faremos uma programação mais animada. Encontraremos amigos e deveremos passear no "Simbad Safari". Tomara que seja legal. Desconfio de que seja algo meio infantil mas deve render boas fotos.

Hoje corri e já me sinto um pouco melhor.

Você, que estava morrendo de vontade de saber os pormenores de como me sinto, anote aí as notícias mais frescas.

Cristina

1 de dez. de 2008

Teses de mal humor (isso passa!)



1- O bom de ficar sozinho é que ninguém te enche o saco; o ruim é que ninguém te ajuda.

2- Em qualquer situação o lado ruim sempre suplanta o lado bom.

3- O lado bom é provisório; o ruim é permanente e progressivo.

4- O problema de ajudar os outros é que você está sempre se desajudando.

5- Empreste dinheiro e perca um amigo.

6- Ninguém vai ao médico para ser curado, mas para trocar de doença.

7- Marido não passa de um homem amestrado. Se o seu não é, pode ter certeza de que a amestrada é você.

8- "Seja você mesma" é a frase que desmente todos os truques para fisgar homens.

9- Anote aí: não existe "hora boa" para divorciar. (Só os malvados se divertem.)

Primeira fase: você não quer criar um bebê sozinha, quer?
Segunda fase: Ele precisa da figura do pai. Sabe como é, a sexualidade se formando... Não seja egoísta. Espere mais um pouco.
Terceira fase: ele está se preparando para o vestibular. Você não quer prejudicá-lo e estragar tudo!
Quarta fase: Deixa o menino se formar! Ou ele se forma ou se junta com aquele monte de maconheiros e a culpa vai ser toda sua.
Quinta fase: Ele está estudando para concurso e precisa de serenidade. Você não quer esculhambar com o mundinho dele.
Sexta fase: a criança quer casar... precisa do apoio dos pais. Depois você separa.
Sétima fase: Netinho! Que amor! Vocês tem toda a estrutura para ficar com o bebê enquanto o casalzinho se estabiliza na vida. Eles precisam desse apoio nesse início da vida de casados. Você vai negar?
Oitava fase: Você está um caco e as doenças mútuas tornam impráticável o exercício da liberdade. Divorciar pra quê?

11- O problema de sair de férias é que eu tenho que me levar junto.

12- As maravilhas da amizade:

Amizade é uma flor a ser cultivada. Para te-la sempre viçosa necessário se faz:

Tempo ao telefone (de preferência ao celular $)
Tempo no restaurante ($)
Tempo no barzinho ($)
Final de semana na praia ($$)
Não ingerir o homem alheio por maior que seja o seu jejum
Não fazer charme para o homem alheio por maior que seja sua vaidade
Aceitar (heroicamente!) convites para programas de índio
Fazer convites para programas de índio (vingança: uma lição de vida)
Emprestar roupas e acessórios ($)
Lembrar do aniversário ($) e principalmente e acima de tudo
Disposição para engordar junto sem reclamar ($).

É importante saber que quem quer ser magra fica em casa comendo alface. Magra, reluzente, olhando-se no espelho e sozinha.

Se isso for muito deprimente (e é!) é aconselhável ir para a academia onde só se trocam frases rápidas e sorrisos imperfeitos, mas é preferível à sepultura do seu lar.

Amizade pressupõe quilos extras. Quanto mais amigos você tem, mais gordo você será. Isso é tão certo quanto um dia seguir-se a noite. Se você diz que tem muitos amigos mas não engorda com eles, fique sabendo que está se auto enganando. O que você tem é um monte de conhecidos inúteis, personagens de sonhos e nada mais. Se você morrer talvez eles nem chorem.

Amizade e gordura funciona mais ou menos com a proporcionalidade de sucesso econômico e o carrão. Pode não corresponder 100% mas tem alguma coisa a ver sim. Na questão da balança a genética pode influenciar assim como na questão "sucesso financeiro" várias outras questões podem influenciar (mau gosto, humildade, endividamento etc) mas repito: tem a ver.

Exceto as pequenas exceções que pousam sobre todo assunto por mais bem abordado que tenha sido, o que eu acabo de dizer nessa minha estranha postagem é a mais absoluta verdade. Nada que um mal humorado diga é passível de discordância!

Quando eu melhorar escreverei coisas mais simpáticas.

Cristina Faraon

REALIDADES BRASILEIRAS